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Foto: Enrique Hernández d´Jesus

CHRISTIANE DIMITRIADES

 

Venezuelana de origen griego. Nació en Egipto, El Cairo, en 1953. Vive en Caracas desde los cuatro años de edad. Además, es filósofo, cuentista y ensayista.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

DIMITRIADES, ChristianeDel eterno retorno.  Caracas: La Draga y el Dragón, 1987.  71 p.   12,5x21,5 cm. 

 

 

II

                       Las palabras
desacierto dei deseo
cuyo movimiento se extiende
en otra dirección

Allá lejos alguien ríe:
EI poeta no sabe regresar

 

III

CONVALECENCIA

Entrego
momentáneamente
las superficies, la piel
                          límite
entre lo indecible
y la luminosidad de afuera

Texturas, órganos, seÑales
Carnes transcurridas ...

Silenciada la metáfora
la mudez se desplaza
hacia otros parajes

                         Lejos
el alma ai fin expira
en su estrecha denominación científica:
Materia gris, disparate metabólico
¡la gran estupidez cósmica!
Toda ella ajustándose
a la crédula legalidad del orden

No obstante la catástrofe
simulo una ofrenda
Someto ésta, mi topologia
—ridícula extensión de azares—
a las técnicas dei fisiólogo
Sensata modestia de la medicina
Lenguaje transparente y pronunciable
que ahuyenta las fieras innombradas

 

IV

Este soy girando
sufre el vértigo
del tirânico punto de vista

 

 

XVII

Hace tiempo que esta nostalgia
no tiene cosas ni rastros
y sin embargo
retorno a mi costumbre

—para nombrar la nada—

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

        II

                     As palavras
        desacerto do desejo
        cujo movimento estende-se
        em outra direção

        Lá longe alguém ri:
        O poeta não sabe regressar

 
        III

        CONVALENCÊNCIA
 

        Entrego
        momentaneamente
        as superfícies, a pele
                                       limite
        entre o indizível
        e a luminosidade de fora

        Texturas, órgãos, sinais
        Carnes transcorridas...

        Silenciada a metáfora
        a mudez se desloca
        para outras paragens
 
                                      Longe
        a alma afinal expira
        em sua estreita denominação científica:
        Matéria cinzenta, disparate metabólico
        A grande estupidez cósmica!
        Toda ela ajustando-se
        à crédula legalidade da ordem

        Não obstante a catástrofe
        simulo uma oferta
        Submeto-a, minha topologia
        — ridícula extensão dos azares —
        às técnicas do fisiólogo
        Sensata modéstia da medicina
        Linguagem transparente e pronunciável
        que afugenta as feras inominadas

 

        IV

        Estou sou girando
        sofre a vertigem
        do tirânico ponto de vista

 

        XVII

        Faz tempo que esta saudade
        não tem coisas nem rostos
        e no entanto
        regresso ao meu costume

        — para nominar o nada —

 

Página publicada em outubro de 2015

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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