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CESAR MAXIMO RAPPALINI

1908

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

        DONDE SANGRAN LOS FAROLES

        Silencio de puertas mudas
y de dormidos balcones.
Contra los portales sordos
descansan los llamadores.
Media noche trastornada
del barrio dos veces pobre,
inquieta por una horrible
pesadilla de faroles.
Canaletas de penumbra,
las calle filtran la noche
y juegan a las esquinas
entrecruzando sua nombres.
La luna que ya se va
le da un abrazo a las torres.

         En el filo de una esquina
hiere su paciencia un hombre.
El reloj de un campanário
lo mira desde las doce
y lo burla con su larga
risa de la media noche.
Las esperas son un hazme
reír para los relojes.

         Con las tijeras del tiempo
se fue acortando la noche,
y el hombre llenó su espera
larga de malos humores.

         Una mujer trae um viaje
recostado a los balcones
y al andar recita un verso
de carne, de los mejores.
Sobre la vereda ondulan
olas de cadera joven,
agitado mar de carne
donde naufragan los hombres.
Contra las paredes sueñan
su silhueta los faroles.

         Callejas del barrio infame
entristecidas de olores,
enfermas de celestinas
y de mujeres sin nombre;
¿qué fue que pasós en la esquina
que miraron los faroles?

         La mujer está diciendo
la mano bruta del hombre
por dos palavras ahogadas
donde manan los doloress.

         El hombre se fue, escondiendo
su caminho de los hombres.
Crucificada en dos calles
la mujer se quedó pobre.

         Llaga incuarable supura,
por las mujeres sin nombre,
rufianes y Celestinas
hacen sangre a los faroles.

 

 

Vea más poetas del Uruguay en:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/uruguai/uruguay.html

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

       ONDE SANGRAM OS FARÓIS    

         Silêncio de portas mudas
e de dormidos balcões.
Contra os portais surdos
descansam os que chamam.
Meia noite transtornada
do bairro duas vezes pobre,
inquieta por um horrível
pesadelo de faróis.
Calhas de penumbra,
as ruas filtram a noite
e brincam pelas esquinas
entrosando seus nomes.
A lua já não vai embora
e dá um abraço nas torres.

         No fio de uma esquina
um homem fere sua paciência.
O relógio de um campanário
observa-o desde as doze
e zomba com seu longo
riso de meia-noite.
As esperas são um faça-me
rir para os relógios.

         Com as tesouras do tempo
a noite foi encurtando,
e o homem preencheu sua espera
longa de mau humor.

         Uma mulher trouxe a viagem
recostada no balcão
e ao andar recita um verso
de carne, dos melhores.
Pela vereda ondulam
meneios de cadeira jovem,
agitado mar de carne
onde naufragam os homens.
Contra as paredes sonham
os faróis sua silhueta.

         Becos de bairro infame
entristecidos de odores,
enfermas de celestinas
e de mulheres sem nome;
que aconteceu na esquina
que os faróis observaram?

A mulher está dizendo
a mão bruta do homem
por duas palavras afogadas
onde emanam as dores.

         O homem se foi, escondendo
seu caminho dos homens.
Crucificada em duas ruas
a mulher ficou pobre.

         Chaga incurável supura,
pelas mulheres sem nome,
rufiões e Celestinas
fazem sangra os faróis.

 

 

Página publicada em maio de 2019

 


 

 

 
 
 
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