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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CARLOS WALTER CASCO

 

Carlos Walter Casco Panzardo. (Narrativa, Poesía)

Fecha de nacimiento: 8/11/1951

Lugar de nacimiento: Trinidad Flores Uruguay.

Disciplina autoral

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

 

JUEGOS FLORALES / JOGOS FLORAIS.  Montevideo: aBrace editora, 2011.  253 p.   13 x 18,5 cm.  ISBN 978-9974-673-21-2   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        SUEÑO VIAJERO

1
Evocando simplemente algunas cosas
Sonámbulo de noche hacia la noche
Ignorando tristezas y fracasos
De marchitadas rosas
Aunque fuern jóvenes trasnoches
No olvidé aquellos sueños en tus brazos.

En estas horas llenas de ti— porque eran tuyas —
En esos tempos en que vagamos juntos
Nos brotaban de adentro
Esperanzas de sueños que eran muchas
En la miel de caricias en conjuntos
Porque era eterno el tempo.

Artesanos infinitos ens vigilia
Sembrando y cosechando amor
Con pinceladas rosas de la tarde...
¡Ah mujer, tú que aportabas tanto a mi elegia
En palabras de ardor
Tu nombre era fulgor para quedarme!

Hoy Cronos há avanzado
Ya se fueron ilusiones e ideales
Más... quedaron destellos
De todo aquel anhelo ya pasado
Los puntos de inflexión yka son fanales
Y jalones de aquellos.

2
Tripulantes antiguos de una barca sonora
Con profundos paisajes
Tus vaivenes son dueños.
Ya vendrán amanheceres con aurora
A iluminar los viajes
Sobre el mar sin ribera de los sueños.   

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

 

       SONHO VIAJANTE

1
Evocando simplesmente algumas coisas
Sonâmbulo de noite até a noite
Ignorando tristezas e fracassos
De murchas rosas
Mesmo que fossem jovens trasnoites
Não esqueci aqueles sonhos em teus braços.

Nesta horas cheias de ti — porque eram tuas —
Nesses tempos em que vagamos juntos
Brotou-me de dentro
Esperanças de sonhos que eram muitas
No mel de carícias em conjuntos
Porque era eterno o tempo.

Artesãos infinitos  em vigília
Semeando e colhendo amor
Com pinceladas rosas da tarde...
Ah! mulher, tu que davas tanto a minha alegria
Em palavras de ardor
Teu nome era fulgor para eu ficar!

Hoje Cronos avançou
Foram-se ilusões e ideais
Mas... ficaram chispas
De toda aquela ânsia já passada
Os pontos da tonalidade são luzes
E limites daqueles.

Tripulantes antigos de uma barca sonora
Com profundas paisagens
Teus vaivéns são os donos.
Já chegarão amanheceres com aurora
A iluminar as viagens
Sobre o mar sem a ribeira dos sonhos.

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2020



 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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