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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JORGE NETO DE MELO

 

Jorge Neto de Melo, pseudónimo de Helder José Cabrita Simões Neto (Albufeira em 30 de Novembro de 1951), é um poeta e escritor português.

Iniciou a sua carreira literária em 1971, participou na Antologia Nacional da Minerva, em 1987 e na VII Antologia de Poesia Contemporânea, em 1990. Em 1998 integrou outra Antologia da Minerva e a Antologia aos 100 anos de Frederico Garcia Lorca, numa homenagem dos poetas portugueses.

Antigo combatente em Angola, dessa experiência de vida veio a retirar as ideias e os acontecimentos que estão na base do seu primeiro romance "O Evangelho da Savana".

Obras editadas: Retalhos do Infinito - Poesia – 1984; Pontos Poéticos - Poesia – 1998; A Cor do Silêncio - Poesia – 2001; Pomar de Pó e de Mar - Poesia – 2005; O Evangelho da Savana - Romance – 2007
Fonte da biografia: wikipedia

 

 

 

                   COMOÇÃO

                    (No funeral do meu amigo Azinheiro) 

                  
Ainda madrugava o corpo
À terra mãe
Última morada
Assim os pombos em liberdade
Invadiam o espaço
Em tocante ingenuidade
Entre alegria e saudade
Para o derradeira adeus.
Depois foi o silêncio
Das almas em comoção.

 

 

      MENTES PERVERSAS

Nas picada de África
Corpos inocentes se perderam
Com sangue e revolta.
Tantos sonhos

        Num tempo fugaz.
Tanta vida inventada
Na morte vestida
De sobrevivência
Pelos rios molhada
E enlameada
Que armava o tiro.
Mas o Homem chora
A vida do camarada
Ou do irmão da agonia
E revolta-se.
Agita-se sem saber
As razões malditas
Porque também o matou
Num dia sem memória.
Cruzaram-se as picadas
E cruzar-se-ão sempre
Em qualquer parte
Nas ruas ereméticas
Contaminadas
Por perversas mentes
E os camaradas
Continuarão tomando
Sob o fogo do inimigo
Ou do irmão.

 

 

 

                SONS ETERNOS

   (Ao meu eterno amigo Ulisses Duarte

                                      escritor e artista plástico.)

 

                   Mar denso
De palavras e gestos
No canto da biblioteca
Iluminada pelo teu hálito
Percorrendo infinitos
As tuas imagens
Povoam espaços de sons
Violinos e cânticos
Que nunca te deixam morrer.
Tudo se perpetua
Na verdade da magia.

 

 

 

 

Página publicada em março de 2020
      


 

 

 
 
 
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