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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

FRASSINO MACHADO

 

FRASSINO MACHADO. É este o pseudónimo poético de Francisco de Assis Machado da Cunha. Natural do norte de Portugal, mais propriamente da Cidade Invicta. Desde muito cedo que sentiu uma forte inclinação para as Artes, nomeadamente para a Poesia e a Música. Descendente de uma família com essa mesma inclinação, não admira que - logo na sua juventude - tenha procurado por todos os meios dar sentido a essa vocação.

 

Tem dinamizado há já vários anos momentos de canto e música, quando do lançamento de Obras Literárias, nomeadamente nas actividades promovidas pela Editorial Minerva, na qual tem já editados alguns dos seus trabalhos poéticos, nomeadamente na conhecida Antologia POIESIS.

 

Iniciado na prática das novas tecnologias, criou uma Página na Internet, com o nome de JARDIM DE ORFEU ( www.jardimdeorfeu.no.sapo.pt ), e dinamiza com regularidade três Webblogues  de dominante poética / literária , dois individuais denominados MIRADALTO ( www.puxaprariba.blogger.com.br ) ; O CANTO DO PARNASO ( www.ocantodoparnaso.blogspot.com ) e outro colectivo destinado à divulgação poética, chamado TERTÚLIA POÉTICA AO ENCONTRO DE BOCAGE      ( www.tertuliabocage.blogs.sapo.pt  ), presidido pela poetisa América Miranda.

Mais recentemente criou uma outra Página simples, denominada CANTO DE FRASSINO (www.frassinomachado.net), dominantemente de poesia mas integrando um Diário pessoal, aberto a comentários de potenciais leitores.  

.

CONTACTOS PARA O AUTOR:  machadofrassino@gmail.com, machadofrassino@hotmail.com



A  DONZELA  DA  INTERNETE

 

O sentir que ora me prende

não se vê ao natural

contudo a energia é tal

que uma fraca chama acende.

 

O dia longo se estende

de uma forma virtual

mas tua imagem real

hora a hora me surpreende.

 

Donzela que me escondeis

por detrás da Internete

teus atributos fiéis ...

 

Se a memória me diverte

por quem sois não o deixeis

outrossim que eu possa ver-te !

 

 

SONETO DO MACHADO

 

 Este soneto do Machado,

ao gosto camoneano,

é mesmo um grande achado

ocorrido neste ano.

 

Não encontro tanto brilho

como o que foi registado

é apenas um sonetilho

este soneto do Machado.

 

Nunca julgo que mereço,

nesta arte que dimano,

tão estimável apreço

ao gosto camoneano.

 

Tão merecedor é Quintais

cujo estilo requintado

entre todos os demais

é mesmo um grande achado.

 

O que tenho, sim, em mente

como real valor humano

é um seguro passo em frente

ocorrido neste ano !

 

 

MEU PORTO DE ABRIGO

 

És o meu porto de abrigo

neste mundo tão sem jeito

sem nada a que se dê preito

a não ser estar contigo.

 

Quando encontro um perigo

e o trilho não é direito

teu sorriso doce espreito

que vencer logo consigo.

 

O meu ser em ti descansa

e quando a tormenta avança

tua palavra algo faz ...

 

Meu amor, tu és beleza,

és esposa e firmeza,

és pra sempre minha paz !

 

 

                                  AMOR  CIBERNÉTICO

 

                            Meu amor, que é meu sonho, perguntou

                            a que porta bater ao fim da tarde

                            e a razão respondeu, por ser verdade,

                            que a porta não existe, escancarou.

 

                            Minha morada é o mundo que nasceu

                                da rede cibernética emergente

                            meus filhos os poemas do seu ventre

                            que a saudade de alguém incandesceu.

 

                            Palavras são matéria de desejo

                            e as emoções o sangue virtual

                            nesta infindável ânsia que prevejo ...

 

                            Tu, amor, mais que eu és natural

                            eu porventura a ti já não invejo

                            que este projecto a dois é bem real !

 

                      

                                   A VOZ DO MAR

 

                            Fui junto à praia ouvir a voz do mar

                            numa tarde bem cálida e serena

                            e entre rochas molhadas senti pena

                            de não ter junto a mim a quem amar...

 

                            Sinfonia das ondas a chamar,

                            lembrança de saudade tão amena,

                            a minha alma sentindo-se pequena

                            sua imagem da espuma fez brotar.

 

                            Ó algas e marítimos animais,

                            ó filhas de Neptuno que sonhais

                            vir a ser do deus Marte namoradas,

 

                            Procurai noite e dia o meu amor

                            levai-lhe as minhas lágrimas e dor

                            e trazei dela beijos às braçadas !

 

 

 

ORA ET LABORA
– Frassino Machado

“Trovas a São Bento”

Ao passar além do Porto
A caminho da Galiza
O São Bento é o conforto
Que toda a gente precisa.

P´ los caminhos de São Tiago 
Quem sente algum desalento
Enxagua os pés, descansado
Na Basílica de S. Bento.

São Bento da Porta Aberta
No coração do Gerês
Tu és mesmo a Porta certa
Para quem é português.

São muitos os caminhantes
São muitos os peregrinos
Que procuram confiantes
Os teus favores divinos.

Não só o povo do norte
Mas também de toda a parte
Por ti desejam a sorte
Pois tu és um baluarte.

Todo o povo te procura
Quando sente coisa ruim
Espera sempre a sua cura
Confiando no teu sim.

Tu és santo taumaturgo
Teu poder é milagreiro
Quem s´encontra no teu burgo
Não se sente forasteiro.

Não és santo nacional
Nem vem notícia nos autos
Mas cuidas de todo o mal
E dás abrigo aos incautos.

Sempre foste tradição
Nas aldeias ou cidade
Duma boa administração
Em tempo de austeridade.

Tua Regra desde outrora
Propiciaste a esta Terra,
Com o teu “Ora Et Labora”
Toda a Crise se encerra.

São Bentinho, São Bentinho,
Vê se ficas bem atento
Não deixes que o Zé Povinho
Se deixe enganar por “S. Bento”…

São Bento amigo só há um,
Lá p´ ras bandas do Gerês,
Não queremos mais nenhum
Já chega de malvadez!

Frassino Machado
In MUSA VIAJANTE

 



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