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CAMPOS DE FIGUEIREDO

 

José Campos de Figueiredo (Cernache, 6 de Maio de 1899 — Coimbra, 28 de Novembro de 1965), foi um poeta, ensaísta e dramaturgo português. O poeta utilizou como pseudónimo o nome Paulo Prates. José Campos de Figueiredo nasceu a no dia 6 de Maio de 1899 em Cernache, concelho de Coimbra.

Campos de Figueiredo foi director da revista Conímbriga e da revista Tríptico, tendo ainda colaborado na Gazeta de Coimbra, no Instituto de Coimbra , no Diário de Coimbra e na revista de poesia Altura (1945).

Segundo o escritor e poeta David Mourão-Ferreira a obra de Campos de Figueiredo situa-se "muito à margem de escolas literárias, indiferente a seus tabus, ídolos e superstições".

José Campos de Figueiredo morreu em Coimbra, a 28 de Novembro de 1965.

Prémio Antero de Quental (poesia) com Navio na Montanha; Prémio Ricardo Malheiros com Obed.

Obras:  Carta do Desterro (1916); Jardim Fechado (1922); Poemas do Instante e do Eterno (1934); Reino de Deus (1939); Navio na Montanha (1942); O Primeiro Milagre de Jesus (1942) (teatro); Biografia Literária de Manuel da Silva Gaio (1943); Obed (1947); Caim (1952); A Actual Poesia Portuguesa (1956); Cancioneiro do Amor, Imagem do Dia (1958); Canções do Figueiral (1959); Santa Luzia (1962); O Necessário Encontro (1963); Augúrio do Infante (1963)

 

          SONETO

E vestimos a graça de inocentes,

Quando o fruto nasceu, e de seus ramos

Nos desceu, como fogo, aos lábios quentes,

E conscientes de amor nos abraçamos.

Já no coro do céu silvava o riso

Do demônio feliz da sua obra,

Quando o anjo desceu ao paraíso

Para vencer os ímpetos da cobra.

Deus bem sabia tudo. . . e nem sequer

Perguntou onde estávamos pois ele

Era em nós céu e terra a querer, e a ser

Sangue eterno da vida em nossa pele.

Por isso o anjo, ao ver-nos, quebrou logo

Sua espada versátil e de fogo!

 

 

 

Página publicada em outubro de 2015

 

 

 
 
 
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