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RAÚL HERAUD

 

Raúl Heraud Alcázer, poeta peruano, 37 años, psicólogo, tres poemarios publicados, el último bajo el titulo "El Arte de la Destrucción" el cual ha sido merecedor del premio "Hermandad Latinoamericana" por la editorial Creadores Argentinos. 

 E VEJAM (VEAN( IMAGENS (IMÁGENES) DE UN NUEVO LIBRO DEL AUTOR:

http://catalogomesaredonda.blogspot.com/2009/11/orange-ode-raul-heraud.html

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   /   TEXTOS EM PORTUGUÊS 

 

Del poemario

Respuesta Para Tres o Cuatro”

Lima, 1996 

 

 

Edípico

 

Al final del pasillo y en mi revolver

hay un segundo de hombre

que no puedo soportar,

salgo cojeando de mi hembra

que viene de perderse de su hembra,

me santiguo  maldigo mi pantalón

y al hombre que se santigua conmigo,

mi pantalón no es otra cosa que mi mujer,

ella se parece tanto a mi madre,

ella es mi madre,

tiene una esquina llorada

yo la lloro aquillá,

debo matarla pero no,

a mi madre no le duele la muerte

le duelen los años,

nunca quiso vivir a los cuarenticinco

nunca quiso morir a los cuarenticinco

pero ella se le parece tanto y yo

ya no soy el niño de su vientre

ni siquiera el hombre

que tiene ahora entre sus piernas

 

pero ella se le parece tanto…

 

soy al final del pasillo

insufrible masa arrojada y esquizoide…

 

carroña de alguna creación impura. 

 

 

Del poemario

“Hecho de Barro”

Lima, 2001 

 

Vórtice

 

La muerte nace de la vida misma, del bostezo divino,

de la vorágine del mundo,

del embutido de santos e iglesias de este planeta,

nace del terror a la página en blanco,

de la penúltima carta de la baraja,

de la unión de tu sexo con el mío,

de la víspera del lunes,

la muerte nace también

del vacío colectivo,

de rémoras narcisistas

y de mentes obtusas…

 

la muerte no es el descanso eterno

 

es el sello de entrada al gran circo humano.
 

 

Del poemario

“El Arte de la Destrucción”

Buenos Aires, 2006
 

 

El Evangelio según el Diablo

 

Pequeño Dios

cuando abandones tu sagrada indiferencia

y dejes la cerradura abierta

para que camellos y locos

sean tan libres como el asesino

de niños

cuando no  reclames

tristes almas en las puertas del infierno

y tus ángeles afeminados

vengan a vivir

a este enorme panteón

donde ya nadie te nombra

cuando recorras cada pozo de huesos

cada mierdero con sus despojos humanos

comprenderás que no se trata de amor

ni de juicio final

solo que aquí

huele a muerte

permanentemente. 

 

Del poemario

“Teatro de la Crueldad” inédito

México, 2008 

 

La danza macabra

 

Qué es el hombre sino polvo y muerte

brisa estertórea

agónico silencio tras el extraño bosque de formas

vamos tocando fondo

observando desde la abisal orilla

la vida que no va a ninguna parte

así es como dio comienzo esta pesadilla

entregando al espejo mi yo más débil

perverso como el olor a muerte fuera de la jaula

como el odio de dios

ultimando mi cadáver.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda 

 

Do poemário

Respuesta Para Tres o Cuatro”

Lima, 1996

 

Edípico

 

No final do corredor e em meu revólver

há um segundo homem

que não consegue suportar,

saio coxeando de minha fêmea

que acaba de perder-se de sua fêmea,

me persigno  maldigo   minha calça

e ao homem que se benze comigo,

minha calça não é outra coisa que minha mulher,

ela se parece tanto com minha mãe,

ela é a minha mãe,

tem uma esquina chorada

eu a choro aquilá,

devo matá-la mas não,

à minha mãe não dói a minha morte

doem-lhe os anos,

nunca quis viver  aos quarenta e cinco

nunca quis morrer aos quarenta e cinco

mas ela se lhe assemelha tanto e eu

já não sou a criança em seu ventre

nem mesmo o homem

que tem agora entre as pernas

 

mas ela se lhe assemelha tanto…

sou no fim do corredor

insofrível massa lançada e esquizóide…

 

carniça de alguma criação impura. 

 

 

Do poemário

“Hecho de Barro”

Lima, 2001 

 

Vórtice

 

A morte nasce da própria vida, do bocejo divino,

da voragem do mundo,

do salsichão de santos e igrejas deste planeta,

nasce do terror da página em branco,

da penúltima carta do baralho,

da união de teu sexo com o meu,

da véspera da segunda-feira,

a morte nasce também

do vazío coletivo,

de rêmoras narcisistas

e de mentes obtusas…

 

a morte não é o descanso eterno

 

é o selo de entrada do grande circo humano. 

 

 

Do poemário

“El Arte de la Destrucción”

Buenos Aires, 2006

 

 

O evangelho segundo o Diabo

 

Pequeno Deus

quando abandones tua sagrada indiferença

e deixes a fechadura aberta

para que camelos e loucos

sejam tão livres como o assassino

de crianças

quando não reclames

tristes almas nas portas do inferno

e teus anjos efeminados

venham viver

neste enorme panteão

onde já ninguém te invoca

quando recorras cada poço de ossos

cada cloaca com seus despojos humanos

entenderás que não se trata de amor

nem de juízo final

só que aquí

cheira a morte

permanentemente. 

 

 

Do poemário

“Teatro de la Crueldad” inédito

México, 2008 

 

A  dança macabra

 

Que é o homem senão pó e morte

brisa estertória

agónico silêncio depois do estranho bosque de forma

vamos tocando fundo

observando desde a abissal margem

a vida que não vai a lugar nenhum

assim é como teve início este pesadelo

entregando ao espelho meu eu mais débil

perverso como o odor a morte fora da jaula

como o ódio de deus

ultimando meu cadáver.

 

 

Página publicada em março de 2008



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