FRANSILES GALLARDO PLASENCIA 
              
            nacio a  las orillas del rio Jequetepeque, en el pueblo de Magadlena; provincia de  Cajamarca, Peru. Ingeniero de profesión, escritor y poeta de vocación.   
            Foto y biografía: http://frgallardo.blogspot.com/ 
              
              
              
            TEXTOS  EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS 
             
              
            
            JUEGOS FLORALES / JOGOS FLORAIS.  Montevideo: aBrace editora, 2011.  253 p.    13 x 18,5 cm.  ISBN  978-9974-673-21-2   Ex. bibl. Antonio Miranda 
              
            Tenerte      Es  el credo mío 
              mi oración matutina 
   
              la patria chica    la esquina de mi  barrio 
              el puente endeble 
   
              yo 
              
            La frágil orilla 
              donde tu pie resbala 
              
              
              
            Extrañarte     Es   el prodígio 
              la revelación de la tarde    de un  demiurgo 
              cualquiera 
              sin nada que hacer  
              
              
              
            Mi  ternura     El trazo mío 
            Sin el pulso tuyo 
               
              el triángulo sin un cateto 
              la curvatura sin el punto para cerrar 
   
              la estremecida espiga 
              con granos sin madurar 
              
              
              
            Lánguidas  repicam     Las  campanas 
              doblan  en soledad  doblan 
   
              no preguntes  no averigues  no interrogues 
              caminhante 
   
              solidarias 
              también   tañen por ti 
              
              
              
              
            TEXTOS  EM PORTUGUÊS 
              
              
            Ter-te     E  o meu credo 
              minha oração matutina 
                  
            a pátria pequena    a esquina de meu bairro 
              a ponte frágil  
              
            eu 
              
            a frágil margem 
              onde teu pé resvala 
              
              
            Sentir tua falta    É  o prodígio 
              a revelação não  acontecida 
   
              o fundo do fundo 
              o vazio do pires 
   
              às quatro da tarde de um domingo 
              qualquer 
              sem nada pra fazer 
             
              
            Minha ternura   traço meu 
              sem o pulso teu 
   
              o triângulo sem um cateto 
              a curvatura sem o ponto para fechar 
   
              a estremecida espiga 
              com os grãos sem madurar 
   
   
  Languidas  repicam     Os  sinos 
              dobram   em   solidão    dobram 
             
            não perguntes  não averigues   não interrogues 
              caminhante 
   
              solidárias 
              também    batem por ti 
              
              
              
              
              
            Página publicada em  fevereiro de 2020  
             
              
              
              
              
              
              
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