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                   LUIS A. DÍAZ MARTÍNEZ 
                    ( Perú ) 
                    
                  Cutervo, Cajamarca, 1938.  Poeta de nacimiento e intelectual de estirpe,  dada su extraordinária descendência de intelectales. 
                    Es oficial retirado de Políciaa Nacional [esto em 2016]. 
                    Poemario: Nos encontraremos sin falta e el ocaso (Chiclayo, 20150. 
                    
                  TEXTOS  EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS  
                    
                  
                    
                      
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                  VARGAS,  José Guiilllermo, compilador.  Las  Voces Encantadas.  Lima: Maribelina – Casa del Poeta Peruano, 2016.   246 p.    
                                                                                       Ej. bibl. Antonio Miranda 
                       
                         
                        SILUETA EN NEGRO 
                           
                          ¡Cómo me dueles! 
                            cuando te hallo de perfil. 
                            Es como si admitiera que la luz 
                            es negra… 
                            Tu tristeza inocente 
                            empapa mi armazón subjetivo… 
                            tus adorables lágrimas 
                            moja mis pómulos de cholo; 
                            los recuerdos se trenzan 
                            en la magra espera, 
                            de este día donde 
                            el sol calienta a rastras, 
                            destilando en sus rayos 
                            un viernes hecho a golpes 
                            un viernes, sin corbata y sin besos…! 
                            No te vayas te espero para siempre 
                            el camino sin ti se torna inmenso 
                            y nostálgico, acaso ajeno? 
   
                            No me dejes partir, pues si me marcho 
                            me iré descalzo, sin corazón y sin maletas… 
                            La muerte no exige pasaporte 
                            pues basta solo el pasaje de ida 
                            en la estación prosaica del adiós 
                            y este París me envuelve con su septiembre 
                            a cuestas y alquilado… 
   
   
    LA TARDE 
   
  El perro me sigue por la tarde  gualda 
    oteando al aire, tras algo perdido 
    o es que acaso busca tu presencia etérea? 
    No comprende el pobre que tú ya te has ido…! 
   
    No importa tu viaje tampoco tu huida 
    pensando estas cosas el día se acaba 
    el mar con sus olas, la arena vacía… 
    parajes aquellos que mi alma soñara…! 
   
    Muchas veces fuimos buscando la tarde 
    tierna algarabía de tiernos momentos, 
    miraba tus ojos acaso extasiándome 
    no olvido tu aroma, tu risa, tus gestos…! 
   
    Fuiste por mi playa viajera gaviota, 
    con coquetería fugaz y instantánea, 
    sellaste tu viaje por rutas ignotas 
    llenó tu fragancia mi vieja boemia…! 
   
    Sólo me has dejado rastrojos de penas 
    retazos de risas, andrajos de ausencia, 
    iré por la vida cargando quimeras 
    con fatua inocencia buscar tu presencia…! 
                    
                  TEXTOS  EM PORTUGUÊS 
                  Tradução:  ANTONIO MIRANDA 
                    
                  SILHUETA EM NEGRO 
                     
                    Como me dóis! 
                      quando te vejo de perfil. 
                      É como se admitisse que a luz 
                      é negra… 
                      Tua tristeza inocente 
                      encharca minha armação subjetiva… 
                      tuas adoráveis lágrimas 
                      molham minhas bochechas de cholo*; 
                      as lembranças se trançam   
                      na magra espera, 
                      deste dia onde 
                      o sol esquenta à força, 
                      destilando em seus raios 
                      uma sexta-feira feita a golpes 
                      uma sexta-feira, sem gravata e sem beijos…! 
                      Não vá embora te espero para sempre 
                      o caminho sem ti se torna imenso 
                      e nostálgico, talvez alheio? 
   
                      Não me deixes partir, pois se eu for embora 
                      irei descalço, sem coração e sem maletas… 
                      A morte nãoo exige passaporte 
                      pois é suficiente apenas a passagem de ida 
                      na estação prosaica do adeus 
                      y este París me envolve com seu setembro 
                      às costas e alugado… 
   
*mestiço de branco e indio. 
                   
                     
                      A TARDE 
   
                    O cão me sigue pela tarde graúda 
                      vislumbrando o ar, detrás  de algo  perdido 
                      ou é que por acaso busca tua presença etérea? 
                      Não comprende o coitado que tu já foste embora…! 
                   
                    Não importa tua viagem tampouco tua fuga 
                    pensando estas coisas o dia se acaba 
                    o mar com suas ondas, a areia vazía… 
                    aquelas paragens que minha alma sonhara…! 
   
                    Muitas vezes saímos buscando a tarde 
                    suave algazarra de ternos momentos, 
                    mirava teus olhos acaso extasiando-me 
                    na esqueço o teu aroma, teu riso, teus gestos…! 
   
                    Foste por minha plaiaa viajante gaivota, 
                    com coquetería fugaz e instantânea, 
                    selaste tua viagem por rotas ignotas 
                    encheu tua fragância minha velha boemia…! 
   
                    Apenas me deixaste  restolhos de penas 
                    retalhos de risos, farrrapos de ausência, 
                    irei pela vida levando quimeras 
                    com fatua inocência buscar tua presença…! 
                    
                  * 
                    
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                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html  
                    
                  Página publicada em março de 2022 
                    
                    
                    
                
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