Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

TRISTÁN SOLARTE

 Bocas del Toro, 1.6.1924. Autor de Voces y Paisajes de la Vida y Muerte e Aproximación Poética 
 a la Muerte y Otros Poemas.

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS 
Traduzido por Anderson Braga Horta


EN EL ONCENO ANIVERSARIO
DE LA MUERTE DE MI MADRE

Perdóname el haberte retenido en la tierra.
Perdóname el no haber roto las raíces
que en mí hundió tu recuerdo.
Perdóname el haber conservado tus trenzas,
tus negras trenzas que en el fondo del baúl familiar
continuaron creciendo.

Perdóname los sueños en que agoté tu ternura.
Perdóname tus gestos, tu voz,
que prolongaron mis noches de insomnio.
Perdóname las voces con que te he llamado.
Perdóname las fiebres que al borde de mi lecho
te han reclamado.
Y por haberte envejecido, perdóname, madre.

Once años han pasado sobre el rostro
que conservo en mi memoria.
Cada pena le ha abierto una arruga,
le ha arrancado una lágrima.

Once años te he hecho vivir en mí
con dolorosa y cotidiana hondura.
Once años arrancados al silencio absoluto,
a las aguas definitivamente niveladas.
Once años que he retrasado tu amorosa
entrega a la muerte,
que te he condenado a velar mi sueño.

Hoy, que ya regreso de la vida,
que una helada quietud me va alejando
de todo lo que he sido,
vengo a decirte con once años de retraso: descansa en paz,
yo también voy a rendirme al silencio que tu invocaste.



NO UNDÉCIMO ANIVERSÁRIO
DA MORTE DE MINHA MÃE


Perdoa-me ter-te retido na terra.
Perdoa-me não ter cortado as raízes
que tua lembrança deitou em mim.
Perdoa-me ter conservado tuas tranças,
tuas negras tranças que no fundo do baú familiar
continuaram crescendo.

Perdoa-me os sonhos em que esgotei tua ternura.
Perdoa-me teus gestos, tua voz,
que prolongaram minhas noites de insônia.
Perdoa-me as vozes com que te chamei.
Perdoa-me as febres que ao pé de meu leito
te reclamaram.
E por haver-te envelhecido, perdoa-me, mãe.

Onze anos passaram sobre o rosto
que conservo na memória.
Cada sofrimento lhe abriu uma ruga,
lhe arrancou uma lágrima.

Onze anos te fiz viver em mim
com doloroso e cotidiano entranhamento.
Onze anos arrancados ao silêncio absoluto,
às águas definitivamente niveladas.
Onze anos que atrasei tua amorosa
entrega à morte,
que te condenei a velar meu sono.

Hoje que já regresso da vida,
que uma gelada quietude me vai distanciando
de tudo o que fui,
venho dizer-te com onze anos de atraso: descansa em paz,
também eu vou render-me ao silêncio que invocaste.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





Topo da Página Voltar à página do Panamá

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar