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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


RUBÉN BONIFAZ NUÑO

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RUBÉN BONIFAZ NUÑO

Nasceu em Còrdoba, Estado de Veracruz, México, em 1923.Graduado em Dirfeito e doutor em Letrs pela Universidad Autónoma de México. Recebeu o Prêmio Nacional de Letras 1974 e outros prêmios importantes em anos seguintes. Autor deuma vasta obra no campo poético. 

TEXTOS EM ESPAÑOL  - TEXTOS EM PORTUGUÊS
 

FUEGO DE POBRES

 

Nadie sale. Parece

que cuando llueve en México, lo único

posible es encerrarse

desajustadamente en guerra mínima,

a pensar los ochenta minutos de la hora

en que es hora de lágrimas.

Es que es el tiempo de ponerse,

encenizado de colillas fúnebres,

a velar con cerillos

algún recuerdo ya cadáver;

tiempo de aclimatarse al ejercicio

de perder las mañanas

por no saber que hacerse por las tardes.

Y tampoco es el caso de olvidarse

de que la vida está, de que los perros

como gente se anublan en las calles,

y cornudos cabestros

llevan a su merced tan buenos toros.

 

No es cosa de olvidarse

de la muela incendiada, o del diamante

engarzado al talón por el camino,

o del aburrimiento.

 

A la verdad, parece.

 

Pero sin olvidar, pero acordándose,

pero con lluvia y todo, tan humanas
son Ias cosas de afuera, tan de filo,
que quisiera que alguna me llamara

 

solo por darme el regocijo

de contestar que estoy aqui,

o gritar el quién vive

nada más por ver si me responden.

 

Pienso: si tu me contestaras.

Si pudieras hablar en calma con mi viuda.

Si algo valiera lo que estoy pensando.

 

Llueve en México; Llueve

como para salir a enchubascarse

y a descubrir, como un borracho auténtico,

el secreto más íntimo y humilde

de la fraternidad; poder decirte

hermano mío si te encuentro.

Porque tu eres mi hermano. Yo te quiero.

 

Acaso sea punto de lenguaje;

de ponerse de acuerdo con el tipo

de cambio de Ias vocês,

y en la serial para soltar la marcha.

Y repetir ardiendo hasta el descanso

que no es para llorar, que no es decente.

Y porque la verdad, no es para tanto.

 

9.
Era también de fuego:

sobre el tizón, hirientes, casi diáfanas

violetas duras a los ojos,

coronadas de oro. De esto era,

de esto se construía bajo el humo.

 

También como de alas en asalto;

pluviales hojas enjambradas,

arboladuras de reloj a vela.

 

Y en vela yo, sumiso y vigilante

a la corriente en que me estoy hundiendo.

 

Buscando quién me soy cuando soy este

sabor labiodental, que sobrenada

entre las redes dei aroma;

estos golpes de tacto en sonolientas

aguas desembocando; quién me nace

—póstumo ya— si la serpiente

de música enjoyada quiebra

el cascarón, y adelgazándose

—sensual, bicéfala y exacta-—

cruza la puerta doble del oído.

 

15.

No me ilusiono, admito, es de mi gusto,

que soy un hombre igual a todos.

Trabajo en algo, cobro

un sueldo insuficiente; me divierto

cuando puedo, o me aburro hasta morirme;

hablo, me callo a veces, pido

mi comida, y a ratos

quisiera ser feliz gloriosamente,

y hago el amor, o voy y vengo

sin nadie que me siga. Tengo un perro

y algunas cosas mías.

 

En general, no estoy conforme

ni me resigno. Quiero mi derecho,

de hombre común, a deshacerme

la frente contra el muro, a golpearme,

en plena lucidez, contra los ojos.


ACASO UNA PALABRA
(fragmento)

 

Acaso una palabra
tan solo, sé decir: ai despedirme,
lo más mio de mi se precipita
afuera, y busca y toma lo que amo.

Decir adiós, hablar para perderte,
y saber que un instante,
el anudado instante en que lo digo,
puedo tenerte asida y te detengo.

Abro luego las manos, quedas libre.
Y el corazón te grita que te quedes
y no lo entiendes. Nunca
lo pudiste entender. Estamos solos.

Hay en todas las tardes una espina
extrana. Un soplo de ceniza ardiendo
tiembla en los corazones y las calles.
Es antes de la noche.


TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
e Antonio Miranda
 

FOGO DE POBRE

Ninguém sai. Parece
ao chover no México, que a única
possibilidade é refugiar-se
desajustadamente em guerra mínima,
a pensar os oitenta minutos da hora
em que é hora de lágrimas.
E então é tempo de recolher-se
em cinzas de guimbas fúnebres
a velar com fósforos
alguma lembrança já defunta;
tempo de ajustar-se ao exercício
de perder as manhãs
por não saber o que fazer com as tardes.
E tampouco é o caso de esquecer
que a vida consiste em que os cães
como gente se anuviam nas ruas,
e os cornudos cabrestos
leve à sua mercê tão altivos touros.

Não é questão de esquecer
a mola incendiada, ou do diamante
cravado no calcanhar pelo caminho,
ou do aborrecimento.

Em verdade, parece.

Mas sem esquecer, mas recordando,
mas com chuva e tudo, tão humanas
são as coisas de foram, tão a fio,
que quisera que alguma me chamasse
apenas para dar-me o prazer
de responder que estou aqui,
ou gritar que a quem vive
nada mais que por ver se me respondem.

Penso: se tu me respondesses.
Se pudesses falar calmo com minha viúva.
Se algo valesse o que estou a pensar.

Chove no México; chove
como para sair a encharcar-se
e a descobrir, como um bêbado autêntico,
o segredo mais íntimo e humilde
da fraternidade; para poder dizer-te
meu irmão se te encontro.
Porque tu és meu irmão. Eu te amo.

Acaso seja tema de linguagem;
de estar de acordo com o tipo
de mudança das vozes,
e no sinal para o ponto de partida.
E repetir ardendo até o descanso
que não é para chorar, que não é decente.
E porque a verdade, não é para tanto.

9.

Era tempo de fogo:
Sobre a brasa,  que ferem, quase diáfanas
violetas duras aos olhos,
coroadas de ouro. Disso era,
disso se construía sob a fumaça.

Também como de asas em assalto;
folhas pluviais entrelaçadas.
armação de relógio à vela.

E na vela eu, submisso e vigilante
na corrente em que estou afundando.

Buscando quem sou quando sou este
sabor lábio-dental, que flutua
entre as redes do aroma;
estes golpes de tato em sonolentas
águas desembocando;
quem nasce
póstumo já  se a serpente
de música enfeitada rompe
a casca, e adelgaçando-se
— sensual, bicéfala e exata —
cruza a porta dupla do ouvido.

15.

Não me iludo, admito, ser  de meu gosto,
que sou um homem igual a todos.
Trabalho em algo, recebo
um salário insuficiente; me divirto
quando posso, ou me aborreço até morrer;
falo, me calo às vezes, peço
minha comida, e às vezes
quisera ser feliz gloriosamente,
e faço amor, ou vou e volto
sem nada que me siga. Tenho um cão
e algumas coisas minhas.

Em geral, não estou satisfeito
nem me resigno. Exijo meu direito,
de homem comum, a desfazer-me
de frente contra o muro a golpear-me,
em plena lucidez, contra os olhos.


ACASO UMA PALAVRA
(fragmento)


Acaso uma palavra
tão somente, se disser: ao despedir-me
o mais meu de mim se precipita
fora, e busco e tomo o que amo.

Dizer adeus, falar para perder-te,
e saber que um instante,
e o ajustado instante em que o digo,
posso tê-la retida e te detenho.

Abro então as mãos, ficas livre.
E o coração grita que permaneças
e não entendes. Nunca
pudeste entender. Estamos sós.

Há em todas as tardes um espinho
estranho. Um sopro de cinza ardendo
treme nos corações e nas ruas.
Antes da noite.

 

 

Página publicada em dezembro de 2008

 

 


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