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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
ALEX SUSANNA

 

Àlex Susanna i Nadal (Barcelona, 12 de setembre de 1957) és un escriptor, professor, poeta i promotor cultural, ex-president de l'Agència Catalana de Patrimoni Cultural.

 

Àlex Susanna (Barcelona, ​​1957). Escritor e gestor cultural. Ele dirigiu a Fundação Caixa Catalunya em La Pedrera (2004-2010) e atualmente é diretor assistente do Instituto Ramon Llull. Seus livros de poesia incluem corpo de memória (1980, Miquel de Palol Prize em 1979), dos velhos tempos (1982), o último (1985), Palácio de Inverno (1987), os anéis dos anos (1991, vencedor Carles Riba 1990), Florestas e cidades (1994), Suite de Gelida (2001) e Angles muertos (2007). Como promotor, ele publicou Quadern de Fornells (1995), Quadern d'ombres (1999) e Quadern dels marges (2006). Suas traduções incluem: Monsieur Teste de Paul Valéry (1980, Prêmio Critique of Serra d'Or, 1981) e Four Quartets of TS Eliot (2011).

 

TEXTO EN ESPAÑOL – EN CATALAN – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

POESIA SEMPRE – Revista Semestral de Poesia.  ANO 4 – NÚMERO 7 – JULHO 1996.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura, Departamento Nacional do Livro, 1996.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

La última luz

 

La casa, blanca y grande, vacía
de su dueña, permanece.
Silban los pájaros: las tapias, um
olor. Quien regresa se duele del
destierro de la casa.
F. BRINES

 

                El  tiempo no pasa, pasan las cosas.

Hombres, mujeres, árboles, niños

que se acercan, se alejan y se olvidan,

y luego nos percatamos de que todo ha sucedido

igualmente desde un remoto inicio.

Pero el tiempo no pasa;

pasan las cosas y dentro de nosotros crece el dolor

y también nosotros pasamos, y otros llegan

que traen el gozo y después se lo llevan.

Así pasa todo, y la vida y la muerte.

y lo que más queremos

(sólo pasa lo que se ama).

Nada pasa, pues, fuera de nosotros,

de ti y de mí que nos hacemos viejos y perezosos

y quisiéramos creer que todo sigue igual,

pero cada día el cuerpo es más débil,

la memoria más frágil.

y parece que todo, inevitablemente,

conoce el otoño y su último invierno.

Pero nada transcurre, o casi nada:

sólo nosotros pasamos

y perdurarán, en cambio, las casas,

los cuartos donde vivimos tantas horas

leyendo y hablando, bebiendo, riendo,

amándonos y durmiendo...

 

Perdurarán los objetos, siempre tan dóciles

a nuestra mirada — una silla, un jarrón,

un viejo grabado, la chimenea, una foto —,

y perdurarán las esquinas, las plazas,

las tortuosas calles del barrio antiguo

donde tan a menudo vagabundeamos

en busca de la última luz, la piedra dorada,

el jardín escondido,

y perdurarán finalmente

los senderos entre cepas y las playas

donde supimos olvidarnos de nosotros mismos

y fuimos felices de tanto olvido.

Perdurará todo, o casi todo:

sólo nosotros pasaremos,

sombras inciertas de un alba brumosa,

llamas lejanas de un fuego provocado,

guijarros lanzados al fondo de un negro estanque

que nadie podrá hurtar de la sombra.

 

 

TEXTO EN CATALAN

 

 

 La última lluni

 

El temps no passa, passen les coses.

flomes. dones, arbres, nens

(¡ue s 'acosten, s 'aüunyen i s 'obliden,

i ens adunen que tot s ha esdevingut

semblantment des d'un remo! inici.

Pero el temps no que no passa:

passen les coses i creix dins nostre dolor

i nosaltres també passem. i dáltres arriben

que porten la jota i després se ienduen.

Aixípassa tot. i la vida i la mort,

i alió que mes estimen

<noméspassa el que s estima).

Res no passa. dones, tret de nosaltres,

de tu i de mi que ensfem vells i mandrosos

i voldríem creure que tot segueix igual

pero cada dia el eos és mes feble.

la memoria més frágil.

i sembla que tot. imtitablement,

coneix la tardar i el seu últim hivern.

Pero no passa res. o gairebé ¡es:

només nosaltres passem

i perduraran.

en canvi. les cases.

les tambres on ram desjiendre tantes hores
llegint iparlanl. bevent. rient. estimant-nos i dormint...

 

Perduraran els objectes, sempre tan dócils

al nostre esguard— una cadira, un gerro,

un vell gravat. la llar, una foto—.

i perduraran les cantonades, les places,

els tortuosos carrers del barrí antic

on tan sovinl vagarejdvem

buscant ¡'ultima llum, la pedra daurada,

el jardíamagat,

i perduraran finalment

els corriols entre ceps i les platges

on vam saber oblidar-nos de nosaltres mateixos

ifórem feligos de tant d'oblit.

Perdurará tot, o gairebé tot:

només nosaltres passarem,

ombres incertes d'un matí bromos,

flames llunyanes d'un focprovocat,

códols catguts alfons d'un negre estany

que ningú no podrá furtar de l'ombra.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

A casa, branca e grande, vazia
de seu dono, permanece.
Pássaros assoviam, tapumes, um
odor. Quem regressa sente o
desterro de sua casa.
F. Brines

 

O tempo não passa, passam as coisas.
Homens, mulheres, árvores, crianças
que se aproximam, se distanciam e esquecem,
e logos percebemos de tudo que aconteceu
igualmente desde um remoto início.
Mas o tempo não passa;
passam as coisas e dentro de nós cresce a dor
e também nós passamos,  e outros chegam
trazendo o prazer e depois levam-no.
Assim tudo passa, e vida e a morte,
e os que mais queremos
(passa apenas o que amamos).
Nada passa, portanto, fora da gente,
de ti e de mim que nos tornamos velhos e preguiçosos
e gostaríamos de crer que tudo segue igual,
mas cada dia o corpo é mais débil,
a memória mais frágil,
e parece que tudo, inevitavelmente,
conhece o outono e seu último inverno.
Mas nada transcorre, ou quase nada:
apenas nós passamos
e permanecerão, no entanto, as casas,
os quartos onde vivemos tantas horas
lendo e falando, bebendo, rindo,
amando-nos e dormindo...
Permanecerão os objetos, sempre tão dóceis
à nossa mirada — um cadeira, um jarro,
uma gravura antiga, a lareira, uma foto —,
e permanecerão as esquinas, as praças,
as ruas tortuosas do bairro antigo
onde às vezes deambulamos
em busca da última luz, a pedra dourada,
o jardim escondido,
e permanecerão finalmente
os caminhos  entre estirpes e praias
onde soubemos esquecer a nós mesmos
e fomos felizes de tanto olvido.
Tudo permanecerá, ou quase tudo:
apenas nós passaremos,
sombras incertas de um amanhecer nublado,
chamas distantes de um fogo provocado,
seixos lançados no fundo de um negro tanque
que ninguém poderá furtar da sombra.

        

 

Página publicada em março de 2019
        

 

 




 

 

 

 
 
 
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