| CLAUDIA LARS     (Margarita  Carmen Vega Brannon, da Arménia, 1899 - San Salvador, 1974) foi um poeta  salvadorenho, uma das vozes mais marcantes do século XX poesia norte-americana.   Filha  de Peter Patrick Brannon, engenheiro norte-americano e de El Salvador  Zelayandía Carmen Vega estudou na Escola de Assunção na cidade de Santa Ana ,  onde a jovem Claudia optou para as humanidades.Religião e poesia estão ligadas,  em sua casa para melhorar a sua sensibilidade natural.Desde cedo foi  influenciado pelos clássicos antigos e Espanhol (Góngora, Quevedo e Fray Luis  de León), bem como a dos românticos Inglês e Rubén Darío.Também coincidiu com  alguns de seus contemporâneos, como o narrador de El Salvador Salarrué.     TEXTOS EM ESPAÑOL   -  EM PORTUGUÊS    -  IN ENGLISH     
 ANTHOLOGY  OF CONTEMPORARY LATIN-AMERICAN POETRY.  Edited by Duddley Fitts. Norfolk Conn. A New Directions Book,  1942.  667 p. Capa dura revestida de  tecido.  Ex. bibl. Antonio Miranda              DESENHO  DA MULHER QUE CHEGA   
                           No lodo empinada.Não  como a haste de uma flor
 e  a ânsia da borboleta...
 Sem  raízes nem jogos:
 mas  reta, mais segura
 e  mais livre.
          Conhecedora  da sombra e do espinho.Com  o milagre levantado
 nos  braços triunfantes.
 Com  a barreira e o abismo
 debaixo  de seu salto.
 
 Dona  absoluta de sua carne
 para  torna-la o centro do espírito:
 vaso  do celeste,
 domus  áurea,
 gleba  onde se erguem , em seu surto,
 a  espiga e o nardo.
          Olvidado  o sorriso da Gioconda.Roto  o encantamento de séculos.
 Vencedora  do medo.
 Clara  e despida em um dia limpo.
 
 Amante  inigualável
 NO  exercício  de um amor tão elevado
 que  hoje ninguém adivinha.
 Doce,
 com  filtrada doçura
 que  no estraga nem embriaga a quem testar.
          Maternal  ainda,sem  a carícia que detém o voo,
 nem  as ternuras que cercam,
 ne,  mesquinhas doações que cobram.
          Pioneira  das nuvens.Guia  do labirinto.
 Tecelã  de vendas e de cantos.
 Sem  más adorno que a sua simplicidade.
 
 Se  levanta do pó...
 Não  como o caule de uma flor
 que  é apenas a beleza.
       TEXTO EN ESPAÑOL
               DIBUJO DE LA MUJER QUE LLEGA 
                             En el lodo empinada.No  como el tallo de la flor
 y  el ansia de la mariposa...
 Sin  raíces ni juegos:
 más  recta, más segura
 y  más libre.
          Conocedora  de la sombra y de la espina.Con  el milagro levantado
 en  los brazos triunfantes.
 Con  la barrera y el abismo
 debajo  de su salto.
 
 Dueña  absoluta de su carne
 para  volverla centro del espíritu:
 vaso  de lo celeste,
 domus  áurea,
 gleba  donde se yerguen , en un brote,
 la  mazorca y el nardo.
          Olvidada  la sonrisa de Gioconda.Roto  el embrujo de los siglos.
 Vencedora  de miedos.
 Clara  y desnuda bajo el día limpio.
 
 Amante  inigualable
 en  ejercicio  de un amor tan alto
 que  hoy ninguno adivina.
 Dulce,
 con  filtrada dulzura
 que  no daña ni embriaga a quien la prueba.
          Maternal  todavia,sin  la caricia que detiene el vuelo,
 ni  ternuras que cercan,
 ni  mezquinas daciones que se cobran.
          Pionera  de lass nubes.Guía  del labirinto.
 Tejedora  de vendas y de cantos.
 Sin  más adorno que su sencillez.
 
 Se  levanta del polvo...
 No  como el tallo de la flor
 que  es apenas belleza.
         
   TEXT  IN ENGLISH                  SKETCH  OF THE FRONTIER WOMAN   
                           Standing erect in the  mire.Unlike  the flower´s stalk
 and  the butterfly´s eagerness...
 more  upright, mors sure,
 and  more free.
 
 Familiar  with the shadow and thorn.
 With  the miracle uplifted
 in  her triuphant arms.
 With  the barrier and the abyss
 beneath  her leap.
 
 Absolute  mistress of her flesh
 to  make it the core of her spirit:
 vessel  of the heavenly,
 domus aurea,
 a  lump of earth from which rise, budding,
 the  corn and the tuberose.
 
 Forgotten  the Gioconda smile.
 Broken  the spell of centuries.
 Vanquisher  of fears.
 Clear  and naked in the limpid day.
 
 Lover  without equal
 in  a love so lofty
 that  today no one divines it.
 Sweet,
 with  a filtered sweetness
 that  neiter harms nor intoxicates him who tastes it.
 
 Maternal  Always,
 without  the caree tha hinders flight,
 or  the tenderness that confines,
 or  the petty yieldings that must be redeemed.
 
 Pioneer  of the clouds.
 Guide  to the labyrinth.
 Weaver  of tissues and songs.
 Her  only adornment, simplicity.
 
 She  rises from the dust...
 Unlike  the flower´s stalk
 which  is less than beauty.
                   Translated by  Donald Devenish Walsh.
      Página publicada em junho de 2020     
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