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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


NORBERTO CODIMA

NORBERTO CODINA

Poeta y editor. Nació en Caracas, Venezuela, en 1951. Tiene publicado los cuadernos de poesía: A este tiempo llamarán antiguo (Premio David, 1975), Un poema de amor según datos demográficos (1976), Árbol de la vida (1985), Los ruídos humanos (mención Premio de la Ciudad de La Habana, 1986), Lugares comunes (finalista del Premio de la Crítica, 1987), Poesía V (1988), Convexa pesadumbre (antologia, 2003), que es uma compilación de treinta años de poesia.  Desde 1988  es director de La Gaceta de Cuba, publicación de arte y litertura de la Unión de Escritores y Artistas de Cuba (UNEAC). Reside en Cuba desde 1959.
 

TEXTOS EM ESPAÑOL    /    TEXTOS EM PORTUGUÊS

De
LOS RUÍDOS HUMANOS
Caracas: Ediciones Mucuglifo – CONAC, 2004
 

MI MADRE NACIÓ JUNTO A INGRID BERGMAN

Mi madre nació junto a Ingrid Bergman.
Por eso, tal vez
las he amado tanto.
Em Casablanca, mi madre
tuvo su primer divorcio y nadie la esparaba.
Conocíaa Anastasia a los cinco años
y quise ser el obrero bolchevique
que enterro su cadáver.
En el Expreso de Oriente las dos se juntaron
pasaban por primera vez falsas y lejanas.
Yo confundí mis cartas
y unas veces escribí sobre los guiones
que protagonizó mi madre
y célebre su rostro de estrella.
Otras veces devore con júbilo,
con lealtad a su irrepetible sazón,
los asados y dulces que Ingrid me preparaba.

Pero La preferí  haciendo el papel de enfermera
doblando a mi madre en la pantalla.
Ambas crecieron juntas,
ambas se casaron con Rosellini y Ángel,
ambas envejecieron y me perdonaron.
Se comportaron magníficas,
tremendamente actrices y maternales.
Contra la muerte
repitiendo sus películas.
Para la otra muerte
tendo el desamparo del actor secundário
que se pierde en la paneo de la cámera.


DÍAS INVENTADOS

Tengo la memoria de los días inventados,
de los días en que el delicado amor de los durmientes,
de los enamorados del agua,
queda depositado em el pálido cristal.
Tengo las conversaciones infinitas,
la extraña jerigonza del silencio
atravesada por la taza de café,
por la zozobra de la amiga,
por la audacia del comentario,
por la admiración del secreto a voces.
Tengo la transparencia de los días y del seguir
queriendo,
y de la melancolía
y del ensueño.
La memoria es como una carta sobre la soledad,
ya no es tu vestido,
ya no es el sol que tiembla entre la lluvia,
el periódico,
la garúa que se confunde con el amor,
y la memória es como una brújula debatiéndose en la soledad.
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TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
 

De
LOS RUÍDOS HUMANOS
Caracas: Ediciones Mucuglifo – CONAC, 2004

            MINHA MÃE NASCEU COM INGRID BERGMAN
 
        
Minha mãe nasceu com Ingrid Bergman.
         Por isso, talvez
          amei a ambas, tanto.
         Em Casablanca, minha mãe
         teve seu primeiro divórcio e ninguém a esperava.
         Conheci Anastácia aos cinco anos de idade
         e queria ser o operário bolchevique
         que enterrou seu cadáver.
         No Expresso do Oriente  as duas se juntaram
         circulavam disfarçadas e distantes por primeira vez.
         Confundi as minhas cartas
         e algumas vezes escrevi sobre os roteiros
         em que minha mãe atuou
         com seu rosto célebre de estrela.
         Outras vezes devorei com júbilo,
         com lealdade por sua irrepetível sazão,
         os assados e doces que Ingrid preparava.

         Mas eu a preferia fazendo o papel de enfermeira
         dublando minha mãe na tela.
         Ambas cresceram juntas
         ambas se casaram com Rossellini e Ángel,
         ambas envelheceram e me perdoaram.
         Comportaram-se magnificamente
         tremendamente atrizes e maternais.
         Contra a morte de uma me defendi
         revendo seus filmes.
         Para a outra morte
         tenho o desamparo de ator coadjuvante
         que se perde no abertura da câmera.


            DIAS INVENTADOS

         Tenho a memória dos dias inventados,
         os dias em que o delicados amor dos dormentes<
         dos apaixonados da água,
         ficam depositados no pálido cristal.
         Mantenho as conversações infinitas,
         a estranha geringonça do silêncio
         atravessada pela xícara de café,
         pela soçobra da amiga,
         pela audácia do comentário,
         pela admiração do segredo em coro.
         Tenho a transparência dos dias e do seguir
         querendo,
         e da melancolia
         e do sonho.
         A memória é como uma carta sobre a solidão,
         já não é teu vestido,
         já não é o sol que treme no meio da chuva,
         o jornal,
         a garoa que se confunde com o amor,
         e a memória é uma bússola debatendo-se na solidão.

 

Página publicada em dezembro de 2008

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