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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARMANDO ROMERO

 

Armando Romero Cali en 1944, es un poeta del nadaísmo, narrador, ensayista, traductor y profesor universitario de Colombia.

Ha residido en diferentes países de Europa y América. De su obra, la crítica subraya no sólo la calidad formal y temática sino además, el sustrato fantástico y el tratamiento imaginativo de un lenguaje siempre a la vanguardia.  Fuente: wikipedia

 

 

TEXTOS EM ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

ROMERO, Armando.  El árbol digital y otros poemas.  Bogotá: Universidad Externado de Colombia, Facultad de Comunicación Social – Periodismo, 2009.   74 p.  (Imalpensante, n. 45)  Portada: imagen de Mario Abreu.  ISBN 978-958-710-405-9   “Armando Romero “ Ex. bibl. Antonio Miranda

 

FLORES DE URANIO

Llegaron los tres al mismo tempo
Pidieron espumeantes bebidas
Saludaron a la amable concurrencia

Llegaron los tres a la misma mesa
Tomaron humeantes pociones
No conocían a nadie
No estaban incómodos

Y he aquí
Que cuando los tres se encaramaron
Sobre la cornisa
Sobre la ventana
Sobre el agujero
La mujer de la cantina dijo no se asusten que ellos
          eran una nueva flor traída de Oriente

Pero cuando descendieron y mataron a toda la
          concurrencia
Ella dijo antes de morrir que no había nada que temer
Que se había equivocado de jardín

 

CUANDO NO PUDO DECIR

Cuando no pudo decir que lo habían colgado
Cuando su suicídio se hizo imposible
Cuando las calles y la carreras se le volvieron incontrolables
Cuando Acuario derramó sus peces sobre la calzada
Cuando la Tierra y la Luna se encontraron em su cabeza
El
Se marchó por el fondo
Como quien va a orinar

 

RAZÓN DE CURVA Y HUECO

Hemos compreendido
Que
El aire
No sólo existe
Em
El aire
Y
Que
Es necessário
Buscarlo
Debajo
De
La cama

 

EL ÁRBOL DIGITAL

Era un hombre que le habían enterrado
Su mano derecha
Pasaba sus días metido em uma pieza vacía
Donde se sentaba
Los pies
Contra el ángulo superior de la ventana
Y su mano izquierda sosteniendo
Un ojo de buey
Por el cual los rinocerontes
Ensartaban su cuerno
Y hacían brillar su corteza metálica

Le habían dado por ser poeta
Y se pasaba todo el tempo
Hablando de la guerra
De tal manera
Que había descuidado su mano derecha
Esta creció lenta y furiosamente
Y sin que él se diera cuenta
Atravesó el mundo de lado a lado

Cuando los niñs de la parte norte de Sumatra
Vieron aparecer um árbol sin hojas y sin frutos
Corrieron espantados a llamar a sus padres
Estos vinieron con sus gruesas espadas
Y cortaron el árbol de raíz
Un líquido blanco lechoso
Salió de la corteza tronchada

Desde esse entonces
El hombre como un poeta
Siente un dolor terrible
Agudo
En un sitio del cuerpo que no puede determinar

 


TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

FLORES DE URÂNIO

Os três chegaram ao mesmo lugar
Pediram bebidas espumantes
Cumprimentaram a amável assistência

Os três ocuparam a mesma mesa
Ocuparam fumacentas posições
Não conheciam ninguém
Não estavam incômodos

E foi então
Que quando os três treparam
No beiral
Na janela
No buraco
A mulher da cantina disse para não se assustarem
          que eram uma nova flor vinda do Oriente

Mas quando desceram e mataram toda a audiência
Ela disse ante de morrer que não havia o que temer
Que havia se equivocado de jardim
Que havia se equivocado de flor
E que em vez de trazer flores de Buda
Haviam trazido flores de Urânio


QUANDO NÃO FOI POSSÍVEL DIZER

Quando não foi possível dizer que o haviam pendurado
Quando seu suicídio se tornou impossível
Quando as ruas e as corridas se tornaram incontroláveis
Quando Aquário derramou seus peixes na calçada
Quando a Terra e a Lua se encontraram em sua cabeça
Ele
Foi para o fundo
Como quem vai urinar

 

RAZÃO DE CURVA E OCO

Entendemos
Que
O ar
Não existe apenas
No
Ar
E
Que
É necessário
Buscá-lo
Debaixo
Da
Cama

 

ÁRVORE DIGITAL

Era um homem que haviam enterrado
Sua mão direita
Passava os dias metido numa sala vazia
Onde se sentava
Os pés
Contra o ângulo superior da janela
E sua mão esquerda sustentando
Um olho de boi
Pelo qual os rinocerontes
Espetavam seus chifres
E faziam brilhar sua casca metálica

Deu para ser poeta
E passava o tempo todo
Falando da guerra
De tal forma
Que havia descuidado sua mão direita
Que cresceu lenta e furiosamente
E sem que ele mesmo percebesse
Atravessou o mundo de um lado a outro
Quando as crianças da parte norte de Sumatra
Viram aparecer uma árvore sem ramos e sem frutos
Correram espantadas a gritar por seus pais
Que vieram com suas grossas espadas
E cortaram a árvore pela raiz
Um líquido branco leitoso
Saiu da casca partida

Desde então
O homem como um poeta
Sente uma dor terrível
Aguda
Em um lugar do corpo que não consegue localizar

 

Página publicada em março de 2016


 


 

 

 
 
 
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