| 
                   Foto: https://www.matacandelas.com/ 
                    
                  MARCO  ANTONIO MEJÍA 
                  (  Colômbia ) 
                    
                  (Caldas,  Antioquia, Colômbia). Filósofo e jornalista investigativo e cultural.  
                    Ele publicou The Fragrance of Identity ; Chifre da Imagem ; Os dissidentes do  Cemitério e O Mar da Graça . Colaborador de ensaios, contos e poemas para a  revista literária dos jornais El Colombiano, El Mundo e El Espectador; bem como  às revistas Signos na Fogueira (da qual também foi fundador), Escritos (UPB) e  Cieloroto. Dirigiu a série documental A Casa , produzida pela Comfenalco e  Mincultura, e participou da produção dos curtas Cierraojos , 1981; Oração para  espantar o medo , 1982;The Carrier of Men , 1983, e The Cutwater and the Lily  of the Incas , 1984. Primeiro Prêmio de Poesia da Profissão Docente Antioqueña,  1988; segundo prêmio de poesia do município de Medellín, 1922; Medalha Caneta de  Ouro, 1933; Prêmio de Poesia Ciro Mendía, 1994, e primeiro prêmio no Prêmio de  Ensaio Latino-Americano René Uribe Ferrer, 1996. Atualmente é Coordenador de  Promoção e Difusão Cultural da Caja de Compensación Familiar Comfenalco,  Antioquia. 
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                  EL HIJO PRÓDIGO 
                    
                  Padre he venido nuevamente ante tu casa que antes era mi  casa 
                  Han pasado los años y en tu cara todo es sombra 
                  Muchas cosas conocí: 
                  El cuerpo ébano de las esclavas 
                  El sabor de extrañas frutas 
                  La desbocada sensación de la embriaguez 
                  La alucinación secreta de Eleusis 
                  En noches que no tuvieron día participé en misteriosos  ritos 
                  que conjugaban las llamas y la sangre 
                  En días que no tuvieron ocaso bañé mi cuerpo en ríos 
                  que los fieles llamaban sagrados 
                  Sentí la inmortalidad en el placer 
                  y la muerte en el dolor de la miseria 
                  Antes de llegar hasta esta puerta 
                  mi boca se amargó con el sabor de la comida de los cerdos 
                  Todo lo perdí 
                  Todo lo derroché 
                  Sé que tú estás viejo y la muerte pronto tocará en tu  corazón 
                  Cultivaste este campo toda tu vida 
                  y tus ojos no vieron jamás otro horizonte 
                  Por eso estoy aquí de nuevo 
                  no para pedirte perdón 
                  he vuelto para que te marches conmigo 
                    
                    
                  
                  MUESTRA DE POESÍA DE MEDELLIN  1950-2011.  Carátula: Germán Londoño. Medellín, Colombia: 2011.  381 p.   
                    ISBN  978-958-44-8484-0               Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                                  LOWRY 
                     
                      Ya  no tengo una espina dorsal para dudar 
                      Siento  sólo el frío     
                      La  ausencia  
                      Estallido  de hueso interno 
                      Regando  astros entre la sangre y las venas.  
                    
                    
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                  Tradução de ANTONIO  MIRANDA  
                    
                  O FILHO PRÓDIGO 
                    
                  Pai, voltei antes da tua casa que já foi  minha casa 
                  Passaram-se anos e em teu rosto tudo é  sombrio 
                  Muitas coisas eu sabia: 
                  O corpo de ébano dos escravos 
                  O estranho sabor das frutas 
                  A sensação de embriaguez fugitiva 
                  A secreta alucinação de Elêusis 
                  Nas noites com nenhum dia participei de ritos  misteriosos 
                  conjugando chamas e sangue 
                  Em dias sem pôr-do-sol Banhei meu corpo em  rios 
                  que os fiéis chamavam de sagrados 
                  Senti a imortalidade no prazer 
                  e a morte na dor da miséria 
                  Antes de chegar a esta porta 
                  minha boca ficou amarga com o sabor de comida  de porco  
                  perdi tudo 
                  desperdicei tudo 
                  Eu sei que você está velho e a morte logo  baterá em seu coração 
                  Você cultivou esta terra toda a sua vida 
                  E seus olhos nunca viram outro horizonte 
                  Por isso eu voltei 
                  Não para pedir perdão 
                  Eu voltei para levar você comigo 
                    
                    
                         LOWRY 
                     
                      Já  não tenho a espinha dorsal para duvidar 
                      Sinto  apenas o frio  
                      A  ausência  
                      Estalar  do osso interno 
                      Regando  astros entre o sangue e as veias.  
                    
                    
                  * 
                     
                    VEJA  e   LEIA outros poetas de COLÔMBIA em nosso Portal: 
   
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/colombia/colombia.html  
                   
                    
                  Página  publicada em janeiro de 2023  
                
  |