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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



EDIVAL PERRINI 

 

Edival Antonio Lessnau Perrini nasceu em Curitiba, Paraná, em outubro de 1948, onde cresceu e reside. Formado médico pela Universidade Federal do Paraná, especializou-se psiquiatra pela Associação Brasileira de Psiquiatria e psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Criou e participa do Grupo Encontrovérsia, de estudo e crítica literária, desde 1980.

 

         Livros publicados: Entre sem Bater (poemas e crônicas, 1972), Poemas do Amor Presente (poemas, 1980), Olhos de Quitanda (poemas, 1986), Pomar de Águas (poemas, 1993), Armazém de Ecos e Achados (poemas, 2001), Fandango do Paraná: Olhares (prosa sobre fotos de Carlos Roberto Zanello de Aguiar, 2005).

 

         Coletâneas: Sangra-Cio (poemas, 1980), Luara (poemas, 1982), Limo a Leme Nenhum (poemas, 1986), Antologia da Nova Poesia do Brasil (1992), Diverso (poemas e contos, 1995), Valores, Princípios e Muitas Lembranças (prosa, 1997), Poesía de Brasil (edição em espanhol, 2000), Poesia do Brasil (2002) Traços do Ofício (poemas, 2004) e A modernização da música primitiva (prosa, 2007).   Veja mais:  www.edivalperrini.com.br

 

Contatos: R.Donaide Silveira da Costa, 55 – Tarumã - 82800-140 Curitiba PR

eperrini@onda.com.br

 

 

TEXTOS  EM  PORTUGUÊS  /  TEXTOS  EN  ESPAÑOL

 

 

Sei-os bem

como sei em ti meus olhos:

cheios.

 

  (Armazém de Ecos e Achados)

 

 

 

         VÉRTICE

                                                                                    

         Homem em pé sobre a canoa

pesca a manhã de cada dia,

noventa graus de poesia.

 

                   (Pomar de águas)

 

 

RUSH

 

Buzinas espalham pardais

no ocaso congestionado:

é caco de pio pra tudo que é lado

 

                   (Traços do Ofício)

 

 

         PROA

                                              

O sonho é meu pastor, nada me faltará.

Que venham as tormentas, que venha o que vier,

tenho o sonho comigo, o sonho é meu pastor.

 

O mundo da aparência não me engolirá.

Conheço bem suas manhas, meu ofício é interior:

girassol que é girassol tem proa pro amanhecer.

 

O sonho é meu pastor, nada me faltará.

Com ele eu teço o mundo, reinvento a via-láctea.

Mistérios são bem-vindos, o sonho é meu pastor.

 

Ou eu busco a verdade ou ela não me achará.

Minha verdade, o sonho, é pomar e é brasão.

Seu universo, os versos, fio do sim e do não.

 

O sonho é meu pastor, nada me faltará.

Encontro nele a luz, meu alimento e cor.

Que escorra a ampulheta, o sonho é meu pastor.

 

 

                                      (Armazém de ecos e achados)

 

         BATISMO

 

         Fazer-se ao mar

         como quem se joga num abraço,

e respira.              

 

                                      (Poesia do Brasil, vol. 3)

 

OBSESSÃO

 

A formiga dá as costas para o mar

e trabalha.

 

Resignada,

vê apenas a luz do dever.

 

Nada lhe diz a brisa,

nem os caminhos tortuosos do amor.

 

A formiga dá as costas para o mar

e trabalha:

voar não lhe faz nenhuma falta.

 

 

 

(Traços do Ofício)

 

         MAREANTE

 

         A tesoura do olhar

         corta

         as amarras das tuas velas.

 

         Soltos ao mar

         eretos

         teus peitos insinuam viagem

 

                                               (Pomar de águas)

 

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TEXTOS  EN  ESPAÑOL

TRADUÇÃO DE GABRIEL SOLIS

 

 

         AMOR

 

         Apesar de su induración,

         el hierro,

         obstinado e inflexible,

consiente la humedad

el gozo escarlata de la herrumbre

 

                            (Poesía de Brasil)

 

 

POEMA CASI TÁCITO

 

Miro la vida sin ningún sueño

y veo los colores en la textura exacta.

 

Sin ningún verso,

me pongo delante de las palabras

y escupo.

 

Sin ningún miedo,

hago serpentinas incontables

y juego

al final

el carnaval de los suicidas.

 

                            (Poesía de Brasil)

 

                           

CONSTRUCCIÓN

 

Cuando lo poco

despunta en el cuadrante de la metáfora

tengo el principio.

 

A la mano,

resta lo bastante del oficio.

 

                            (Poesía de Brasil)

 

 

         DETERMINACIÓN

 

Te quiero

camino arriba.

 

Te amo

camino abajo.

 

¿Mi vida?

 

Esa calle-avenida,

freeway

y sin salida,

por tu barrio.

 

                            (Poesía de Brasil)

 

TIERRA

 

En la vía-láctea,

un pozo.

¿Existe algo más plural?

 

                            (Poesía de Brasil)

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2007



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