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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


CLÁUDIA AHIMSA

 

 

Nació em Porto Alegre, Brasil, en 1963. Poeta. Estudió teatro, danza y música. Autora de libros mo Vivace. Prelúdios poéticos (1994), Noite sem dormir. Poemas timorenses (2000) y Habi­tante (2001), A vida agarrada (2006).

 

TEXTO EN ESPAÑOL e EM PORTUGUÊS

 

 

 

Extraído de

 

POESIA SEMPRE.  Revista da Biblioteca Nacional do RJ.   Ano 3 – Número 5 – Fevereiro  1995.          Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional / Ministério da Cultura – Departamento Nacional do Livro.   ISSN 0104-0626Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Eros confuso

 

Um não amava
 Por querer a liberdade
O outro amava
Por ser livre

 

E viver da carne um do outro
Era o protesto

 

Estranha liberdade essa
Que impede a alma
Na hora do sexo

 

 

Paixão

        

         Era mar subindo, subindo
         E o medo
         Da cidade toda mar e a vida
         À tona
         Depois era sol ardendo, ardendo
         E o medo
         Da cabeça toda fogo e a terra

         A seca

 

 

 

   Virtual

        Quando os violinos tocam
        
os pássaros voam
        
como que saídos dos olhos
         no céu da face da pessoa

         São sons que voam
         saídos dos pássaros
         como violinos
         a tocar a pessoa
         quando chora

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL

Traducción de Eduardo Langagne

 

UN AZTECA

 

Hueco de sus dioses bebedores de sangre

sólido como los lagos de Tenochtitlan

que los espanoles secaron

seco de las centenas de millares de neuronas

que en él fueron muriendo día a día

mientras estaba vivo y sin pensar que

ciego por entero, aún así

sería un espejo tan remoto como íntimo

expuesto en caja de vidrio

con sus oídos vacíos

del viento y de la música de conchas y carrizos

agujero separado del esqueleto

sin el comando de los sueños

sin los temores del tiempo

humano incluso así

bajo la lámpara en caja de vidrio

no como flor muerta de invernadero

(aunque fuera de las fiestas primaverales)

sino la materia duradera

como madera buena

El cráneo. triunfante

con sus clientes de odio y sonrisa.

 

 

Poema originalmente publicada em ALFORJA –REVISTA DE POESÍA, México, n. XIX invierno 2001.

 

ROTEIRO DA POESIA BRASILEIRA: ANOS 90.  Seleção e
prefácio Paulo Ferraz; direção Edla van Steen.  São Paulo:
Global, 2011.  (Coleção Roteiro da Poesia Brasileira)
ISBN 978-85-260-1156-4                
Ex. bibl. Salomão Sousa

 

FRAGILE

O imenso.
Pouco maior, não se viu.
Parece perceber
que não mato suíno a paulada
do modo como vai — destemido a meu lado
nesta avenida do Napal.
O trotar
não com o rolar macio da bicicleta —
e quasse do tamanho desta!
E vamos como a dizer
que na solidão que nos contém
cabe o mundo e mais a a rosa.
Sou dele agora
e contente
do quanto honra meu humilde ser
a suntuosa companhia.
Lamberemos as pedras espumantes de germes!

Nos serviremos da carcaça de uma vaca santa.
Ele ao saber da língua.
Eu, linguagem.

                                                      (Vivace, 1994)




A CAMINHO DO GANGES

As botas atadas ao toco
como um par de cãezinhos atentos.
Assim ficar só de meias
alimentar o húmus
com perfumadas lãs.
Deitar feito maçã que cai
para a folia dos atrópodes
que vêm esmiuçar a morte
— precipitadamente

pois deitar com a natureza
é começar a morrer
ainda que num breve passeio de costas
sobre o capim molhado

colônias virão decifrar o abalo
de lábios e cílios e
células hospedeiras

o corpo frugal
como mesa posta no gramado
entrega o segredo.

Imóvel a mão jardineira
— os jardins
voltam ao arranjo selvagem.

                                   

 

A vida agarrada ( 2006 )

 


BALDIO

Tenho medo de morre a morte fútil.
Mas morrer é mesmo fácil.
Mesmo trágico.
Um utensílio
caindo do décimo andar
partiu-lhe a cabeça.
Foi tomar cerveja do buraco
da lata sugou uma abelha
ferrou-lhe a traqueia.
A mosca executou
um réquiem de larvas
no ouvido algum.
Portanto
aviso:
— Aquele ser
ali
entre as anteras
fazendo-se passar
por sexo de flor

tem hábitos diurnos
como
pousar na escabriosa do campo

aquilo lindo
é Zygaena filipendulae
ou
Anthrocera preta
esverdeada
(muito chique!)
pintalgada de
vermelho — mas

exsuda
o líquido péssimo.

                                          A vida agarrada ( 2006 )

*

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Página ampliada e republicada em junho de 2022

 

Página publicada em julho 2007.


 

 

 

 
 
 
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