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                   MARY MONJE LANDIVAR 
                    
                  Mary Monje Landívar nació en Trinidad,  Bolivia, en 1936. Obtuvo el Premio de la Asociación Cristiana Femenina de La  Paz, en 1967 y el Premio Nacional de Poesía de la Universidad Técnica de Oruro,  el mismo año.  
                  Libros de poesia: Dulce  y amargo (1967), Abalorios (1968),  etc. 
                    
                  TEXTOS EN  ESPAÑOL   -    TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                    
                    
                          POEMA No. 17 
                    
                  
                            Hay fragancia de musgo 
                      y  de pantanos.  
                      La  luna manosea la escalera, 
                      y  las estrelas se refractan 
                      en  los cristales de mi alcoba 
                      desde  ya juega 
                      el  pez escurridizo de tus pupilas. 
                   
                    
                    
                  
                            POEMA No. 21 
                      
                            En este grifo 
                      que  vierte agua 
                      sin  cesar, 
                      me lavaré las manos. 
                      Qué diera yo 
                      por lavar también 
                      todo el recuerdo 
                      amontonado  en mi alma. 
                      
                      
                            Dulce y Amargo 
                      
                            7 
                     
                      Ahuecaste la mano 
                        y  pude acurrucarme en ti. 
                      
                            10 
                     
                      Que  Dios te lo pague, 
                      has  dejado angustia 
                      con  mi trajín cotidiano. 
                      
                            12 
                      
                            La arena de tu piel será 
                      playa para mis soledades. 
                      
                            13 
                     
                      Al amarillo de tu  vientre 
                        se hará multicolor 
                        en mis caderas. 
                      
                            14 
                     
                      Este  afán de partir 
                      con retazos de cielo 
                      en  las orejas 
                      y  un sueño de niña 
                     
                      
                            15 
                     
                      En  cualquier camino 
                      tu  sombra para cobrir 
                              mi desnudez de amante. 
                      
                            18 
                     
                      Junto  a su puerta 
                      se  volvió dolor 
                      esta  ternura.  
                      
                      
                            19 
                     
                      Con letra de niño 
                        la  lluvia 
                        escribió  tu nombre 
                        en  los cristales. 
                      
                      
                            22 
                     
                      Mi  ansiedade cumplida 
                      deja  entre tus manos 
                      una  mujer 
                      con  las alas rotas. 
                   
                     
                  
                    25 
                   
                  Sé que los caminos 
                      de mi angustia 
                      están diseñados 
                      en tus venas. 
                    
                    
                  
                    28 
                   
                  Dulce  y amargo 
                      saber que todo 
                    concluye en tí. 
                   
                   
                           
                    
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    Tradução: Antonio Miranda 
                    
                    
                  
                    POEMA  No. 17 
                      
                            Uma fragrância de  musgo 
                      e  de pântanos.  
                      A  lua manuseia a escada, 
                      e  as estrelas se refletem 
                      nos  cristais de minha alcova 
                      desde  já brinca 
                      o  peixe escorregadio de tuas pupilas. 
                      
                      
                    POEMA  No. 21 
                      
                            Nesta torneira 
                      que  verte água 
                      sem  cessar, 
                      lavarei as minhas mãos. 
                      Quem dera eu 
                      lavar também 
                      toda a lembrança 
                      amontoada em minha  alma. 
                      
                      
                    Doce e Amargo  
                      
                            7 
                     
                      Escavaste a mão 
                        e  pude agachar-me em ti. 
                      
                           10 
                     
                      Que  Deus te pague, 
                      deixaste  a angustia 
                      em  me traje quotidiano. 
                      
                           12 
                      
                            A areia de tua pele será 
                      praia para a minha solidão. 
                      
                            13 
                     
                      O amarelo de teu ventre 
                        vai tornar-se multicor 
                        em minhas cadeiras. 
                      
                            14 
                     
                      Este  afã de partir 
                      com retalhos de céu 
                      nas  orelhas 
                      e  um sonho de menina. 
                      
                      
                            15 
                     
                      Em  qualquer caminho 
                      tua  sombra para cobrir 
                              minha nudez de amante. 
                    
                                              18 
                     
                    Em  sua porta 
                      transformou  em  dor 
                    esta  ternura. 
                      
                            19 
                     
                      Com letra de criança 
                        a  chuva 
                        escreveu  teu nome 
                        nos  cristais. 
                      
                      
                            22 
                     
                      Minha  ansiedade cumprida 
                      deixa  em tuas mãos 
                      una  mulher 
                      com  as asas rotas. 
                      
                    25 
                   
                  Sei que os caminhos 
                      de minha angústia 
                      estão desenhados 
                      em tuas veias. 
                    
                  
                    28 
                   
                  Doce  e amargo 
                      saber que tudo 
                      termina em ti. 
                    
                    
                    
                  Página publicada em junho de 2019 
                    
                           
                    
                           
                    
                
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