MARÍA QUIROGA VARGAS 
                       
                                             
                        
                      Nació en Cochabamba en 1898 y murió en  1981. Romántica, su poesía es introspectiva aunque no deja de tocar los temas  universales como la soledad, el dolor, la melancolía, la naturaleza vista,  obervada y sentida, la realidad del ser humano que busca el vivir diario en la  patria boliviana. Fue alumna de Adela Zamudio y como ella, también fue  profesora.   KORI BOLIVIA 
                        
                      Uma mulher que rompeu as barreiras de  seu tempo. Esta é a característica principal da escritora e poetisa boliviana  Maria Quiroga Vargas. Sua Antologia foi lançada na segunda edição da  Literamérica 2006 – Feira Sul-americana do Livro, e tem o lirismo do século XX.  Maria é considerada uma das maiores escritoras de seu país. A coletânea tem  como objetivo principal resgatar a obra da autora e torná-la conhecida pelas  novas gerações como patrimônio literário boliviano. 
                        
                      Em um meio nitidamente masculino, Maria  Vargas conquistou o respeito e a admiração de seus colegas poetas. Ela era  considerada igual entre seus companheiros de letras, o que, para a época, era  quase impossível uma mulher se fazer respeitar por sua competência.  
                        
                      José Edmundo Paz-Soldán, considerado  atualmente o melhor escritor da Bolívia, fala com propriedade da importância da  obra da escritora para seu país, que a deixou esquecida. “Em seus melhores  momentos, Maria Quiroga Vargas tem a força das melhores poetisas de uma geração  que deu, entre outras, a Gabriela Mistral e Juana de Ibarborou. A sensualidade  da sua poesia lembra a de Delmira Agustini, mas o objetivo de Quiroga é  diferente, pois aqui a natureza é o motivo de entrega do sujeito poético:  ‘Yoquisiera perderme dentro de los trigales/ engalarnar com áureas espigas mis  cabellos...’ Há na autora um profundo existencialismo a manera de Darío de  ‘Cantos de amor, vida e esperança.’ A esquecida poetisa boliviana merece um  lugar no cânone poético latinoamericano da primeira metade do século XX”,  conclui.   Por LENA ARAÚJO / Cronos Comunicação   
                        
                      TEXTO EN ESPAÑOL / TEXTO EM PORTUGUÊS 
                        
                      Selección de  KORI BOLIVIA   -   Traducido por ANTONIO MIRANDA 
                        
                      AMOR 
                             
                        Mézclate con la tierra, entrégate al gusano 
                        que te absorban las plantas y te hagan florecer 
                        que te transformes íntegro en su solo momento 
                        ya que todo momento vive en la eternidad. 
   
                        Ríte de la carne pues la carne duele 
                        te limita la forma, te tortura el dolor 
                        brillarás en la estrella, te apagará la sombra 
                        y serás todo y nada... ¿Qué más quieres amor? 
                        
                      AMOR 
                               
                        Mistura-te  com a terra, entrega-te ao verme 
                          que aborvam as plantas e te façam florescer 
                          que te transforme por inteiro em seu momento 
                          já que todo momento vive em sua eternidade. 
   
                          Ria da carne já que a carne dói 
                          te limita a forma, te tortura a dor 
                          brilharás na estrela, te apagará a sombra 
                          e serás tudo e nada... Que mais queres, amor? 
                                                                
                      Página  publicada em setembro de 2010  
                      
                        
                        
                        
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