| 
                   JUAN SILES G. 
                  (Oruro, Bolivia, 1939) 
 
                    Inteligente, acucioso y crítico;  ensayista. Investigador de la Historia, la Literatura y la Política  Internacional. Publicó “Camino hacia la Ausencia” (1968), “Requiem” 1974,  breves poemas de amor com reminiscências   de ghazeles orientales.  
                    YOLANDA BEDREGAL 
                  TEXTOS  EN ESPAÑOL  - TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  BEDEGRAL,  Yolanda.  Antología de la poesia boliviana.   Cochabamba: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  625 p.   13 x 19 cm.  Ex. bibl. Antonio  Miranda  
                    
                  
                            DOLOR  II 
                            Con el silencio de tus celestes  esferas, 
                      o  con el de los desiertos de piedra, 
                      o  el que sigue a las rojas masacres, 
                      o  el de la madre que ha dormido a su niño, 
                      mi  corazón enfermo te espera. 
                      
                             INTERROGACIÓN 
                            Tú, dorado Cerezo em flor, 
                      ?no sabes  que em las amarillentas hojas del viento 
                      se  esconde la plenitude de la primavera? 
                      
                             TU VOZ 
                            Soy la estatua de sal 
                      mirando  eternamente la llanura. 
                      La  noche se adelantó em mi casa. 
                      Quiebra  el silencio, rompe el maleficio 
                      con  tu voz de tambor, laúd o harpa. 
                   
                            
                    
                  TEXTOS  EM PORTUGUÊS 
                    Tradução de Antonio Miranda 
                    
                  
                          DOR II 
                            Com o silêncio das esferas celestes, 
                      ou  com o dos desertos de pedra, 
                      ou  o que segue rubros massacres, 
                      ou  o da mãe que adormentou seu filho, 
                      meu  coração enfermo te espera. 
                      
                             INTERROGAÇÃO  
                            Tu, dourada cerejeira em flor, 
                      não  sabes que nas amareladas folhas do verão 
                      esconde-se  a plenitude da primavera? 
                      
                             TUA VOZ  
                            Sou a estátua de sal 
                      olhando  eternamente a planície 
                      A  noite penetrou em minha casa. 
                             Rompe  o silêncio, rompe o malefício 
                    com  tua voz de tambor, alaúde ou harpa. 
                   
                    
                  Página  publicada em março de 2019 
                    
                
  |