Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 
CARLOS ALDAZÁBAL

 

Carlos Juárez Aldazábal (Provincia de Salta, 1974) es un poeta y escritor argentino.  Publicó los poemarios La soberbia del monje (1996), Por qué queremos ser Quevedo (1999), Nadie enduela su voz como plegaria (2003), El caseiro (2007), Heredarás la tierra (2007), El banco está cerrado (2010), Hain. El mundo selk´nam en poesía e historieta (2012, con ilustraciones de Eleonora Kortsarz), Piedra al pecho (2013) y Las visitas de siempre (2014).

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

XII FESTIVAL DE POESIA DE GRANADA, NICARAGUA, 2016.  14 ql 20 de Febrero de 2016. Memoria poética. 105 poetas, 50 países.  Managua: 2017.  186 p.

 

         TRILOBITES

 

Si es por tragedia, alguien debería
contar las historia de los trilobites,
animales marinos condenados a fósiles,
a que nadie humedezca sus mañanas
ni recuerde la razón de los abismos.
Pero no se trata de escribir lo que se sabe.
Aquí la tragédia es no poder despedirse,
no poder desear buena ventura,
un “que te vaya bien, que todo amaine”.
No se conocen las rutas de la muerte
ni los designios del azar que transforman los restos.
No se conoce el rumbo, ni el color, ni la forma.
Sólo sabemos slo que supura el ojo,
y líquido por líquido, ojo por ojo,
es la tragédia la que decora el cuadro:
caminata torcida para subir el cerro
con fósiles marinos creciendo en sua cornisas.
Un caprichoso adiós, que ya no importa.
 

 

SÁNCHEZ GARCÍA, Remedios.  El canon abierto. Última poesia en español.  Madrid: Visor Libros, 2015.  498 p.  ISBN 978-s84-9895-908-6   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

NATURALEZA MUERTA

El recuerdo es uns síntesis de los claveles:
essas manchas rojas sobre el agua,
el agua verde de un litoral innombrable,
manchas negras sobre el papel que ocultan el sentido<
sentido del olfato, sentido del gusto,
sentido común de los comunes,
cosas tan comunes como dos claveles
secándose en un florero, como las hojas secas
de un viejo libros que ha sido leído
una y otra vez, una y otra vez,
como los remos de las palavras
que se clavan em el agua para formar remolinos,
esas ondas oscuras que forman um florero
en un paisaje verde lleno de ríos y pirañas,
el mismo río a cuya orilla se inauguraba um escândalo
de yacarés, palabras en un libro,
mientras la naturaliza de los claveles
evocaba la vida vegetal que se alimenta de la muerte.

 

VERDADES

"Vendrá la muerte y tendrá tus ojos", escribió Pavese,
pero tus ojos no estaban cuando toco mi puerta,
ni cuando me fui, tititando de noche.

A veces las palavras inventan sus verdades, y los poetas mienten.

Lo sé porque mi sombra se confunde emn tu aliento,
y las flores que crecen se alimentan de lágrimas,
y las gotas que caen de la cuencas vacías
nunca tuvieron nombre.

Lo sé porque esa muerte nunca tuvo tus ojos.

Lo sé por tu mirada,
ahora que soy yo el que llama a tu puerta.

 

 

VEA Y LEA OTROS POEMAS Y POETAS DE ARGENTINA
EN NUESTRO PORTAL DE POESIA IBEROAMERICANA:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/anrgentina.html  

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

         TRILOBITAS

 

Se é pela tragédia, alguém deveria
contar a história dos trilobitas,
animais marinhos condenados como fósseis,
que ninguém umedeça suas manhãs
nem lembre a razão dos abismos.
Mas não se trata de escrever o que se sabe.
Aqui a tragédia não é poder despedir-se,
nem por desejar boa ventura,
um “que tudo corra bem, que tudo melhore”.
Não são conhecidas as rotas da morte
em o desígnios da sorte que transformam os restos.
Não é conhecido o rumo, nem a cor, nem a forma,
Apenas sabemos o que supura o olho,
e líquido por líquido, olho por olho,
é a tragédia que decora o quadro:
caminhada tortuosa para subir o morro
com fósseis marinho crescendo em suas bordas.
Um adeus caprichoso, que não mais importa.

 

NATUREZA MORTA

A lembrança é uma síntese dos cravos:
essas manchas vermelhas na água,
a água verde de um litoral inominável,
manchas negras sobre o papel que ocultam o sentido,
sentido do olfato, sentido do gosto,
sentido comum dos comuns,
coisas tão comuns como dois cravos
secando-se num floreiro, com as folhas secas
de um velho livro que foi lido
uma e outra vez, uma e mais vezes,
como os remos das palavras
que se cravam na água para criar remoinhos,
essas ondas escuras que formam um floreiro
numa paisagem verde cheia de rios e piranhas,
o mesmo rio em cuja margem inaugurava-se um 
                                                escândalo
de jacarés, palavras em um livro,
enquanto a natureza dos cravos
evocava a vida vegetal que se alimenta da morte.

 

VERDADES

"Virá a morte e terá os teus olhos", escreveu Pavese,
mas teus olhos não estavam quando tocou a porta,
nem quando fui embora, tiritando pela noite.

Às vezes as palavras inventam suas verdades , e os
                                               poetas mentem.

Eu sei porque minha sombra se confunde em teu alento,
e as flores que crescem se alimentam de lágrimas,
e as gotas que caem das bacias vazias
nunca tiveram nomes.

Eu sei porque essa morte nunca teve os teus olhos.

Eu sei por teu olhar,
agora que sou eu o que bate à sua porta.

 

 

 


Página publicada em março de 2017

 

 


 


 
 
 
  Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar