Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

ANA LAFFERRANDERIE

 

 

nació en Montevideo en 1969. Vive en Buenos Aires desde 1990.
Estudió Ciencias de la Comunicación en la UBA. Ha realizado actividades periodísticas y de investigación.
Publicó "El cielo tácito" (Sigamos enamoradas 2007), además de varios poemas en distintas antologías. En el 2007, poemas suyos fueron seleccionados para la publicación anual Versal, en Amsterdam (
http://www.wordsinhere.com/versal.html).
Desde el año 2006 coordina, junto a Florencia Walfisch, el ciclo de poesía de Fedro, Librería y espacio cultural de San Telmo (
www.fedrosantelmo.com.ar).

Su blog de poesía: La Fragua (http://ana-lafragua.blogspot.com) 

 

TEXTO EN ESPAÑOL TEXTO EM PORTUGUÊS

 

"El cielo tácito"

 

Abandono

 

I

 

Llegó a la casa como laurel.

Ventiló el mediodía.

De cada rincón tomó

su bramido de cuna.

Lo atizó

 

en los brazos. No pudo

cobijar tanto calor.

 

Desde la alfombra lo vi salir.

Mi lupa en su hombro.

 

En silencio

solté un látigo enredado.

 


II

 

Un esbozo de tibieza

saturó como ardor

su nido.

 

Evocó la intemperie

temple de viento.

Su brazo

curtido de escarcha

devolvió la taza para tiritar.

 

 

III

 

¿Hacia dónde rueda este tropel de huida?

Como velo de espinas

tapiza recuerdos.

 

Deja una paloma poblada de brasas

le quema lo aéreo

lo terrestre.

 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

 

"El cielo tácito"

[O céu tácito]

 

Abandono

 

I

 

Chegou à casa como um laurel.

Arejou o meio-dia.

De cada canto tomou

seu rugido de berço.

Avivou

 

em seus braços. Não pôde

acolher tanto calor.

 

Desde o tapete viu-o sair.

Minha lupa em seu ombro.

 

Em silêncio

soltei um látego enredado.

 


II

 

Um esboço tíbio

saturou como ardor

sem ninho.

 

Evocou a intempérie

têmpera de vento.

Seu braço

curtido de geada

devolveu a taça para tiritar.

 

 

III

 

Para onde roda este tropel de fuga?

Como véu de espinhos

forra as lembranças.

 

Deixa uma pomba povoada de brasas

queima o aéreo

o terrestre.

 

 

Página publicada em novembro de 2007.




Topo da Página Voltar para a página Argentina Click aqui

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar