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Foto:  http://unoyceroediciones.com

 

AITANA ALBERTI

 

Aitana Alberti León. Filha de Rafael Alberti. Nascimento: 1941.

Livros: Inquilinos de la soledad, Y de nuevo nacer.

 

Aitana viu a luz na Argentina, país no qual viveu em exilio sua família, sendo seu pai o grande poeta e pintor espanhol Rafael Alberti (1902-1999), amigo de García Lorca, Buñuel, Picasso, Salvador Dali. A família só retornou à Espanha após o fim do governo do General Franco, na segunda metade dos anos setenta. Aitana é conferencista, tradutora, antóloga, jornalista e editora. Foi durante anos colunista do Suplemento Cultural do grande diário ABC, de Madri. Tradutora de Hemingway para o Espanhol. Organizou antologias de poemas, entre outros, de Antonio Machado, Rafael Alberti, García Lorca e Salinas, para as editoras Lumen ( Barcelona), Aguilar (Madri) e Arte e Literatura (Havana). Vive em Cuba desde 1984. Vice-presidente do Proyecto Cultural Sur, que congrega escritores e artistas de vários países, Brasil inclusive. Tem poemas e artigos publicados em revistas e jornais das Américas e da Europa. Seu livro mais recente de poemas, Y de Nuevo Nacer, foi lanqado pela Casa Editora Abril, de Havana (1999), de onde foram selecionados os traduzidos que se encontram abaixo. Em sua poesia a inteligência brilha.

 

 

LITERATURA.  Revista do Escritor Brasileiro.  No. 17. Ano 1999. Publicação semestral da Editora Códice. Brasília, DF: 1999.   Diretor: Nilto Maciel.  Editor: José Carlos Taveira.   Ex. bibl. Antonio Miranda.

 

 

 

         DOIS E 0 MESMO

 

 

1

 

A vida é um beiral
onde equilibro o ponto limite do espaço

 

O vento urge movimentos

decreta

leves suicídios
Arestas azuis

o amor burila em recantos longínquos
e a inocência

        —apenas pestanejo —
cai dando voltas

desnuda

cada vez mais diáfana —

irrecuperável fumaça —
no caminho seco

que passa diante de minha casa

 

 

2

 

Os beirais da morte
sustentam o último gozo

 

A noite baixa nos quintais
escorrendo até o jamais

acontecido

 

Uma quebrada melodia
cerra o tempo

abre sombras
Sou menina ou mulher ?

Mulher ou ar ?

 

Ar ou pedra ?
Pedra ou silêncio ?
Entre o ser o não ser
ardeu todo o meu tempo

 

Lá no fundo
a noite lança as pedras dos sonhos
até o nunca acontecido
e no fim
cala-se

 

 

 

        Tradução ao Português por ? ? ?

 

Página publicada em agosto de 2019


 

 

 
 
 
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