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REVISTAS DE INVENÇÃO: SÉRGIO COHN INVENTARIA AS REVISTAS BRASILEIRAS DE CULTURA DESDE  1922

Breve resenha, por Antonio Miranda

REVISTAS DE INVENÇÃO: 100 revistas de cultura do modernismo ao século XXI.  Org. Sergio Cohn.  Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2011.   255 p. ilus. col.  ISBN  978-85-7920-068-7

 

          O poeta e curador Paco Caco apresentou, no espaço da Biblioteca Nacional de Brasília, uma exposição  de “Revistas de Poesia”, durante a I Bienal Internacional de Poesia 2008. O inventário deveria culminar na publicação de uma bibliografia sobre as revistas brasileiras de poesia de todos os tempos,  pesquisa em andamento.  Sergio Cohn nos surpreende com uma obra de referência extraordinária:  “REVISTAS DE INVENÇÃO – 100 revistas de cultura do modernismo ao século XXI” com uma seleção criteriosa das principais publicações hemerográficas num espectro mais amplo que o da poesia. No entanto, além das revistas especializadas em poesia, muitas das demais incluídas no repertório também reservavam espaço para os poetas.


          O levantamento de Sergio Cohn começa em 1922 com a celebérrima Klaxon (já disponível em forma fac-similar) e termina com uma referência sobre as revistas digitais. Divide a obra em “períodos”: de 1922 a 1928 estão as revistas da “modernidade”, a partir da Semana de Arte Moderna; de 1928 a 1950 seria a fase da “reflexão”  com destaque (nosso) para a revista Orfeu; de 1950 a 1969 corresponde à etapa da “invenção” sobressaindo-se as revistas dos concretistas e vanguardas sucedâneas a partir de Noigandres, além do destaque para os suplementos literários do Jornal do Brasil (SDJB), do Estado de S. Paulo e de Minas Gerais  que pautaram as discussões estéticas da época; de 1969 a 1980 relativamente à tendência “alternativa”  dos movimentos de resistência e contestação; a etapa da “independência” que vai de 1980 a 2000 em que se impõem, na área da poesia e da cultura, revistas como “Poesia Sempre” (da Biblioteca Nacional), Bric-a-Brac (dos visualistas liderados por Luis Turiba) e Azouge (do próprio Sergio Cohn, com todo direito), até chegar aos tempos das revistas eletrônicas que são muitas e exigem ainda mais estudo e análise.

A obra inclui informação sobre as revistas e reproduz breves textos e imagens que constroem uma vivo e interessante panorama e painel das publicações.  Sem dúvida, um trabalho que traz à luz uma visão de quase um século de jornalismo cultural em nosso país, em edição primorosa, que contou com o apoio do “Programa Cultura e Pensamento” da Petrobrás.


 

 

 
 
 
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