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   A POESIA PULSA EM ESCALA PLANETÁRIA  Alguns poetas — muitos, ainda... —  não acreditam que a poesia seja efetivamente lida na tela do computador. Para  eles, só a leitura nos livros permite a relação adequada entre leitor e texto.  No entanto, é possível especular que, hoje em dia, é provável que se leia mais  poesia pela web do que em obras impressas.  As grandes editoras se limitam a  reeditar os clássicos e favoritos do público. Os novos autores recorrem a  edições limitadas que circulam muito pouco. Duzentos, quinhentos, mil  exemplares... Vendidos nos   lançamentos  das obras e, porque  os distribuidores não se interessam pelo produto, e porque os serviços postais  são caríssimos, circulam apenas entre amigos e interessados de verdade.  Mas os grandes sítios de poesia em espanhol,  inglês, francês, etc., são acessados por dezenas de milhares de leitores, logo  os poemas são re-encaminhados para outros leitores, quando não são os próprios  autores que remetem milhares de e-mails com os textos, atingindo públicos  inimagináveis pelos processos tradicionais de difusão. Mesmo um Portal como o  nosso, limitado às línguas portuguesa e espanhola — não se tem notícia de outra  página bilíngüe —, é lido por milhares e milhares de amantes da poesia, em  escala planetária. Sem dúvida, há leitores nessas  línguas em todos os continentes. Existem milhões de imigrantes, além de milhões  de chineses, alemães, japoneses, e estudiosos em todo o mundo que lêem nessas  línguas, principalmente em espanhol. O número de leitores nos Estados Unidos da  América é espetacular. Como demonstrar isso aos céticos?  Para dar resposta a estas  indagações, instalamos um dispositivo em nosso Portal de Poesia, com o objetivo  de gerar estatísticas, tabelas e um mapa demonstrativo da freqüência às páginas  dos poetas, ensaios, entrevistas, etc. O leitor curioso poderá fazer sua  própria verificação... Basta observar que na coluna à esquerda da página  aparece uma espécie de botão negro com  um número. Ele revela a quantidade de acessos ao sítio naquele instante da  consulta. Exemplo: 5 ou 11 significam que cinco ou onze visitantes estão  acessando naquele instante, podendo aumentar ou diminuir, dependendo do volume  de visitas. Se o leitor clicar sobre o número, o  programa permite descobrir dados mais detalhados. As palavras “who´s”, “graphs” e “maps” significam,  respectivamente, as páginas que estão sendo acessadas, o ranking de visitas  simultâneas no instante da consulta e, finalmente, o mapa planetário com pontos  luminosos pulsando. Clicando em “who´s” chega-se à lista das URLs das páginas  acessadas no momento da consulta. É possível, clicando no links, ir-se às  páginas que estão sendo visitadas pelos internautas. Clicando em “graphs”  chega-se a um gráfico com colunas que revelam o máximo, a média e a mínima quantidade de visitas  simultâneas. Basta clicar com o mouse no topo de uma das colunas para  aparecerem, no rodapé da figura, os números correspondentes. Em “maps” aparecem os pontos do  planeta de onde foram feitos os acessos. Os pontos pulsando são os ativos no momento. É só clicar sobre qualquer um deles para saber de onde vem, em que  cidade do mundo está o visitante. Os pontos apagados vão se superpondo e é  possível amplificá-los para se descobrir os nomes das localidades. Importante:  o mapa permite mostrar se é de noite ou de dia nas diversas regiões do mundo. E  também, se descer o cursor pela pista de rolamento, deverá encontrar a lista das últimas páginas acessadas,  com as bandeiras dos respectivos países e há quantos segundos ou minutos atrás foram  acessadas. No extremos esquerdo do mapa o ponto  isolado, quando clicado, revela acessos  feitos por satélites de várias nacionalidades, ou indeterminados. Como a versão que usamos do programa  é um demo gratuito, ele não acumula  dados indefinidamente. Portanto, se informar, por exemplo, “185” visitas do  Distrito Federal, não significa que seja o total de visitantes, mas os mais  recentes. A contagem é reiniciada quando o número de visitas atinge uma certa  quantidade. O QUE O PROGRAMA REVELA?          Que  há leitores o tempo todo, de todos os continentes consultando as páginas do  Portal de Poesia. Instalamos o dispositivo recentemente ( dia 12 de março de  2008), mas não sabemos quanto tempo vai acumular os dados correntes... De  qualquer forma, é um instrumento valioso para tornar visível a freqüência ao  Portal de Poesia Ibero-americana e para dar a resposta aos céticos: sim, há milhares de leitores para a poesia,  em escala planetária, mesmo em línguas menos  difundidas como as nossas. (Por exemplo, o português é pouco mais de 2% dos  conteúdos na web....) Apesar das limitações, não é  desprezível a visitação de leitores de poesia, em dias e horários os mais  diversos.  E que a poesia pulse em escala  planetária!!!   Brasília,  31 de março de 2008       
 
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