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OSCAR SOTILLO MENESES

Poeta, artista plástico y editor venezolano.

 

De
Oscar Sotlllo Meneses
Por decir algo.  
Caracas: La Mancha ediciones, 2008.  111 p.
(Colección la buena calle, 5) 
ISBN  978-980-7008-2

 

TALISMAN

 

Recurro a este poema

como a una pócima mágica

 

Que hará del tiempo un humo

y de nuestros cuerpos

un atado de sudores maravillosos.

 

...   ...   ...

 

Iré a Europa a recordar

 

a hablarte de cada obra inútil

y diré: aquí no hemos estado

 

y he de tocarte

como a un puñado

de letras inconclusas.

 

TALISMÃ

Recorro a este poema
como a uma porção mágica.

Que farão do tempo fumaça
e de nossos corpos
um feixe de maravilhosos suores.
...   ...   ...   ...

Irei à Europa recordar

informar-te sobre cada obra inútl
e direi: aqui não estivemos

e hei de tocar-te
como um punhado
de letras inconclusas.

 

TU CUENTO

 

 

No me creíste el cuento

de los pájaros que comían

de la mano en la azotea

 

Ni el de los felices irresponsables

que reían

al compás del infortunio

 

No te preocupes

yo tampoco creí tu cuento

de la felicidad.

 

TEU CONTO

Não acreditaste em meu conto
dos pássaros que vinham comer
em minha mão no terraço

Tampouco nos felizes irresponsáveis
que riam no ritmo do infortúnio

Não te preocupes
pois tampouco acreditava no teu conto
da felicidade.


LA LEY DEL AIRE

Si política y amor

No son la misma cosa

No cuenten conmigo.

 

A LEI DO AR

Se política e amor
Não são a mesma coisa
Não contem comigo.

 

USTEDES NO DUDARON

Ustedes no dudaron

remanso de aires libres

no dudaron quizá por el dolor real

por la llaga viva que yo no tuve

ustedes no dudaron

de puro afán

de pura mano encendida

 

Ni en la noche quebrada dudaron

Ni en el sosiego que llenaba todas las sospechas

ustedes no dudaron

y ahora menos     a teatro lleno

a calle regada de cenizas

a casa de estruendos que renace.

 

VOCÊS NÃO DUVIDARAM

Vocês não duvidaram
remanso de ares livres
nem duvidaram talvez pela dor verdadeira
pela chaga viva que eu nunca tive
vocês não duvidaram
sequer do sossego que preenchia todas as suspeitas
vocês não duvidaram
e agora menos   com plateia lotada
a rua coberta de cinzas
a casa de estrondos que renasce.

 

INVENTARIO DE LA PATRIA

 

Una centella

varias estatuas cagadas de paloma

una pandilla que da la espalda

a todo cuanto puede

un batallon que se ríe de la historia

un cielo limpio

insuficientes heroes

maíces y cambures

barriles de petróleo

todos los peces del agua

con sus pájaros

la tiña de los arboles

una electricidad antes de tiempo

una anticiudad realmente hermosa

después sigo

este inventario de la patria.

 

INVENTÁRIO DA PÁTRIA

Uma centelha
várias estátuas cagadas pelos pombos
uma pandilha que dá as costas
a tudo quanto pode
um batalhão que ri da Historia
um céu límpido
milhos e bananas
barris de petróleo
todos os peixes da água
com seus pássaros
a lagarta das árvores
uma eletricidade antes do tempo
uma anticidade realmente bela
depois eu continuo
este inventario da pátria.

Página publicada em março de 2011; ampliada e republicada em maio de 2015.

 



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