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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OSCAR FERNÁNDEZ

 

 

Nació en Caracas, Venezuela, en 1971.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

TIERRA COMÚN: Poesía de Venezuela y Colombia.  Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana; Cooperativa Editorial La Mancha,  2010.  192 p.  13x20 cm. Edición al cuidado de Dileny Jiménez. Imagen de la portada Oscar Sotillo Menezes. 

 

          ROSACUÁNTICA

 

Caminante transhumana
te escondes en mi refugio
para romper con el tiempo.

 

No eres una ni muchas
pero estás.

 

En medio de la distancia

del presente pasado

de tu no presencia

te escondes

tras el velo

de un paradigma

perdido.

 

Siento que te diriges

hacia un encuentro

y sin embargo

la belleza de la historia

se transfigura

en ecos linguísticos de luz.

 

La ética del perdón no existe
en 25 dimensiones paralelas.

 

El Dios transdisciplinario
de mi abuela

no entiende de códigos binários.

 

El Dios metacognitivo de mi abuela

no entiende de realidades uniformes.

 

El Dios pluriparadigmático
de mi abuela

no sabe de distancias y de tiempos
pues para él aquí y allá
hoy y ayer

de mi abuela

se transforma en bits de memoria

para hacer del mundo
un espacio virtual.

 

El Dios de mi abuela
es un Dios virtual,
un holograma cósmico.

 

Mi Dios comunica sin comunicar
a través de las fluctuaciones
espirílicas de la fe.
 

 

DIOS TIENE DIOS 

Y para los que dicen no creer, y su no creencia los hace dioses en miniatura, dioses que existen y que no son menos, sólo lo son cuando se creen los únicos dioses y su creencia en el no creer, los hace más alienados que los adoradores a dioses que tanto cuestionan. No han de ser nuestras creencias las que nos distancien y nos transformen en lo que no somos, seres solitarios, en búsqueda de una unidad que por desconocimiento, hemos rechazado desde el comienzo de los tiempos.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

              

ROSA QUÂNTICA

 

Caminhante transumana
te escondes em meu refúgio
para romper com o tempo.

 

Não és uma nem muitas
mas estás.

 

No meio da distância
do presente passado
de tua não presença
te escondes
detrás do véu
de um paradigma
perdido.

 

Sinto que tu te diriges
a um encontro
e no entanto
a beleza da historia
se transfigura
em ecos linguísticos de luz.


A ética do perdão não existe
em 25 dimensões paralelas.


O Deus interdisciplinar
de minha avó
não entende de códigos binários.

 

O Deus metacognitivo
de minha avó
não entende de realidades uniformes.

 

O Deus pluriparadigmático
de minha avó
não sabe de distâncias e de tempos
pois para ele aqui e lá
são a mesma coisa.

 

O Deus transexistencial
de minha avó
se transforma em bits de memória
para fazer do mundo
um espaço virtual.

 

O Deus de minha avó
é um Deus virtual,
um hologramas cósmico.

 

Meu Deus comunica sem comunicar
através das flutuações
empíricas da fé.

 

 


DEUS TEM DEUS


E
para os que dizem não acreditar, e sua não presença torna-os deuses  em miniatura, deuses que existem e que não são menos, apenas são quando se creem os únicos deuses e sua crença no não ser, torna-os mais alienados que os adoradores de deuses que tanto questionam.  Não hão de ser nossas crenças as que nos distanciam e nos transformam no que não somos, seres solitários, na busca de uma unidade que por desconhecimento, realizamos desde o início dos tempos.

 

         

 

Página publicada em fevereiro de 2016


 

 

 
 
 
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