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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 


 

ALFREDO SILVA ESTRADA


Nasceu em Caracas, em 1933. Publicou muitos livros, destacando-se De la Casa Arraigada (1953); Cercos (Caracas, 1954), com xilogravuras de Mateo Manaure, Literales (1963); Los Moradores (1975); Los quintetos del círculo (1982); De bichos exaltado (1990); Acercamientos. Antologia Poética (1992); Por los respiraderos del dia. Em um momento dado (1998). É também autor de trans-verbales 1, publicada em Paris pela Imprimerie Mazarine, com a colaboração de célebre artista plástico Cruz-Diez, em edição limitada, que tenho o privilégio de possuir um exemplar dedicado pelo autor (em 1967, quando eu vivia em Caracas). A.M.

 

 

Vea también:
POESIA VISUAL de Alfredo Silva Estrada: TRANS-VERBALES 1


 

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

SILVA ESTRADA, Alfredo.  Del Traspaso.  Caracas: Miguel Ángel & hijos Impresores,  1962.  s.p.  12,5x18 cm.

 

 

Do Transpasse

(fragmentos)

 

Dejar, labor de estar, de nunca

abriéndose un camino

en toda calma ahíta de hundimientos.

 

A flote, a la deriva desde el confín macizo

o la abertura que sostiene.

 

¿Qué, en la total alteración

se hará oído

y osará obedecer al advenimiento descontinuo

o a la reserva que nos lleva sin afirmar ni un rastro?

 

Mas, con todo, rastreamos la promesa

o la reserva que no libra el silencio.

 

 

Deixar, faina de estar, de nunca

abrindo-se um caminho

em toda calma farta de afundamentos.

 

Boiando, à deriva desde o maciço confim

ou a abertura que sustenta.

 

O que, na total alteração

se fará ouvir

e ousará obedecer o surgimento descontínuo

ou à reserva que nos leva sem garantir nem um rastro.

 

Mas, contudo, rastreamos a promessa

ou a reserva que libera o silêncio.

 

 

Lugar

 

Anegación. Lentitud que no dura y no soporta

su duración de vuelo firme. Posible equilibrio

de lo inmóvil ya irguiéndose de frente

al deslumbramiento desdoblado y el gesto

/que soporta.

 

 

Lugar

 

Anegação. Lentidão que não dura e não suporta

sua duração de vôo firme. Possível equilíbrio

do imóvel já erguendo-se de frente

ao deslumbramento desdobrado e o gesto

/que suporta.

 

 

Del Resguardo

 

Al calor de la llana y desecha vislumbre,

en la desnudez suma del resguardo,

nos aguarda, nos acerca

lo que nunca podremos compartir.

 

Bienguardada hasta donde no somos,

corriente que estás poseyéndolo todo

y no eres todo en el quiebre,

en el contacto, en el halo indiferente

de las formas, hartándonos.

 

¿Qué mueve a decir que nada espera,

ni se abre

sobre la tierra tan simplemente reticente,

con su cielo rupestre,

con sus horizontes sin arraigo?

 

Resguardo idéntico a la firmeza habitada.

No responde. Se hace el sonido

desnudamente material. Y las voces gravitan

en el vacío de sus signos. Sentir, a destajo,

lo impenetrable propiciando la morada íntegra.

Y no responde la vigilia de estar siendo

sobre el apoyo inescrutable.

 

Afirmar, como respiración,

la primera y la última vez.

Mientras alguien diga, mientras alguien escuche.

Y la conjetura, entonces,

tan sólo una demora de crepúsculo,

la insoslayable quimera excedida

sobre el rastro de los desprendimientos.

 

 

 

 

Do Resguardo

 

Ao calor do vislumbre plano e desfeito,

na desnudez suma do resguardo,

nos aguarda, nos aproxima

o que nunca poderemos compartilhar.

 

 Bem guardada até onde não somos,

corrente que estás possuindo-o todo

e não és tudo no rompimento,

no contato, na auréola indiferente

das formas, bastando-se.

 

Que leva a dizer que nada espera,

nem se abre

sobre a terra tão simplesmente reticente,

com seu céu rupestre,

com seus horizontes sem enraizamento.

 

A língua torpe, negando-se

e abarrotada no olvido de sua sede,

diz, no entanto, desde o resguardo,

o aberto, o esperado sinal.

 

Resguardo idêntico à firmeza habitada.

Não responde. Faz-se o som

desnudamente material. E as vozes gravitam

no vazio de seus signos. Sentir, por encomenda,

o impenetrável propiciando a morada íntegra.

E não responde a vigília de estar sendo

sobre o apoio inescrutável.

 

Afirmar, como respiração,

a primeira e a última vez.

Enquanto alguém diga, enquanto alguém escute.

E a conjectura, então,

tão somente uma demora de crepúsculo,

a inevitável quimera excedida

sobre o rastro dos desprendimentos.


Extraídos de Del Traspaso (Caracas, 1962)

 

De
ACERCAMIENTOS

Antología poética 1952-1991
Caracas: Monte Ávila Editores, 1992



Meditar lo sentido. Un orden,
una morada simple aun em el desgaste.
Hacerse a la visión
y a las manos nacidas al crear
uma efusión confiada al emerger de un mundo.
Meditar lo sentido
donde mana el origen ya dócil a uma forma.

 

                        (Del Traspaso, 1961-1962)

 

 

 

Meditar o sentido. Uma ordem,
uma morada simples ainda em desgaste.
Dar-se a uma visão
e às mãos nascidas em criar
uma efusão confiada no emergir de um mundo.
Meditar o sentido
onde emana a origem já dócil a uma forma.

 

 

en intervalo pleno

Porque estamos sujetos
y porque ahora el vacío
nos daria apenas un fácil reposo.

Porque ahora la demora es plena,
plena y se borra hasta en el desbarajuste del sueño.

 

                                      (Del Traspaso, 1961-1962)

 

 

em intervalo pleno

Porque estamos sujeitos
e porque agora o vazio
nos daria apenas um fácil repouso.

Porque agora a domara é plena,
plena e se apaga até na desordem do sonho.

 

                       (Del Traspaso, 1961-1962)

 

 

TIEMPO DE VISLUMBRES

 

El tiempo em contracción      relámpago de hacer
Hacia las fuentes       tantas puertas libres

Despiertas doncella en la copa roja
Y en el cobijarte con los signos

¿Cuándo vuelves bajo el ropaje de la tarde
O en el preludio donde te detienes?

 


TEMPO DE VISLUMBRES

O tempo em contração     relâmpago de fazer
Até as fontes       tantas portas livres

Despertas donzela na porta vermelha
e em cobrir-se com os signos

Quando voltas sob a roupagem da tarde
Ou no prelúdio onde te deténs?

Teu grito no umbral
Ratifica meu corpo e minha escritura

E o tempo de vislumbres em teu rosto intacto

 

SILVA ESTRADA, Alfredo.   Integraciones (1954-1957) / De la unidad en fuga (1957-1961).   Caracas: Cromotip, 1962   60 p.  19x23 cm.   Portada y diagramación: Gerd Leufert. 

 

RAIZ, NIMBO DE TRIZAS

          Alborear em las grietas.

          La clave de vacíos renueva su efusión.

          Reir en lo cuadrado.
          Nuestra visión en quiebres concibe un nuevo sol.

 

          TODO OCULTO EN LOS ROCES
         
en las claves de impulso,
          el origen destina esta unidad fugada para siempre.

          Extramuro absoluto nuestra incierta morada.

          A su umbral que se hunde en la expansión de otoño,
          en el diálogo llano de polvo y hojarasca,
          en una aspiración de aristas diamantinas,
          tras undosos confines nos dehereda el polvo.

          Pero aún nos aguarda
          — a lo largo del camino indigente
          borrado entre sus cercas de levianos cerrojos —
          esta humildad dorada, cabrilleo del polvo.     

         

 

Traduções de Antonio Miranda

 

 

RAIZ, AURÉOLAS DE VARAS

Amanhecer nas gretas.

A clave de vazios renova sua efusão.

Rir no quadrado.
Nossa visão quebra concebe um novo sol.

 

TUDO OCULTO EM ROCESNAS
nas claves de impulso,
a origem destina esta unidade fugitiva para sempre.

Extramuros absoluto nossa incerta morada.

De seu umbral que se afunda na expansão do outono,
no diálogo plano de pó e folharada,
numa aspiração de arestas diamantinas,
atrás de ondulantes confins nos deserda o pó.

Mas ainda nos aguarda
— ao longo do caminho indigente —
apagado entre suas cercas de leves ferrolhos —
esta humildade dourada, cintilação de poeira.

 

Página ampliada e republicada em julho de 2009; ampliada e republicada em abril de 2015.

 

 

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