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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: https://www.sistemasolar.pt/

 

 

 

PAULO TAVARES

 

 

Paulo Tavares (1977) é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e é professor de Português e Inglês nos Ensinos Básico e Secundário. Antigo bolseiro da FCT, está actualmente a terminar uma tese de doutoramento na área dos Estudos Literários. Foi investigador do CECL (Centro de Estudos de Comunicações e Linguagens), participando no projecto «A Ficção e as Raízes da Cibercultura», e é actualmente investigador do CETAPS (Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies), ambos centros de investigação da Universidade Nova de Lisboa.

 

Para além de poeta com cinco títulos publicados (Pêndulo, Quasi Edições, 2007; Minimal Existencial, Artefacto, 2010; Linhas de Hartmann, &etc, 2011; Capitais, ed. de autor, 2012; Quinteto, AA. VV., Artefacto, 2012), Paulo Tavares é o editor das Edições Artefacto e o director da revista Agio – Cadernos de ideias, textos e imagens. É responsável pelo Departamento Literário da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul desde 2010.

 

 

 

 

O PRISMA DE MUITAS CORES. Poesia de Amor portuguesa e brasileira.    Organização Victor Oliveira Mateus. Prefácio  Antônio Carlos Cortes.  Capa Julio Cunha.  Fafe: Amarante: Labirinto, 2010  207 p.      Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

       Apolo do mar

 

       Tu, bela Ariadne, a quem não coube    
retribuir as certezas da natureza, nem sequer
uma laranja madura ou a sombra de uma árvore
na ilha das revelações tranquilas;
o trajeto do arado na terra e a espera paciente
pela chegada do Estio  como te dizer a ti
que o planeta é ainda enorme
e o sangue me fermenta ao som da lira
e dos inebriantes acordes de outros reinos?
como te explicar que o mais importante
dos oráculos profetizou o meu nome
escrito no firmamento, ecoando pelos montes,
e me encheu o coração de tesouros mortais?

Ao raiar do dia,
esquecendo os teus ensinamentos
e sem levar um pouco da colheita para a viagem,
pegarei nas asas e seguirei na direção
dos vastos oceanos.

Pudesse eu recordar-me antes de partir
que a água do mar é salgada
e arde nas feridas abertas,
pudesse eu saber que de todos os tesouros
profetizados pelo mas importante dos oráculos
nenhum se igualará à tua beleza
devorada pelas serpentes
na hora da partida.

 

 

***

 

 

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Página publicada em janeiro de 2021

 


 

 

 
 
 
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