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JORGE HUMBERTO  


Do mais alto de mim fui poeta... insinuei-me ao homem...

E realizo-me a cada dia ser consciente de muitos.

 

Quis a lei que fosse Jorge e Humberto, por conjugação

De um facto, passados anos ainda me duvido...

Na orla do Tejo sou Lisboa... e no mar ao largo o que houver.

 

 

ALMAS RUDES

 

Bem sei das gentes sua estranheza,

Que bem me julgam, no mal julgar,

Não me conhecem por sua certeza,

Qual a minha em saber-lhes do duvidar. 

 

Por entre as névoas do preconceito,

O omisso é pretenso e rude espírito,

Não lhe dêem senão vosso peito,

Não calem mais que certo o grito.  

 

Mas quem sabe desta mi alma,

Que o coração lhe achega a preceito,

De tão simples, a julgar direito, 

 

Inda se esvai, com tamanha calma,

Por entre a estreiteza do que passa,

No seu caminho de regresso a casa.

 

 

À BANALIZAÇÃO DA POESIA

 

Ando cá e lá…

Sou tanto de desdenho

Como sou de incongruência,

De minhas múltiplas vontades,

Dos meus desejos mais carnais,

E já me questiono

No supremo abandono,

A que votei estes meus passos,

Que se eu fora um pouco mais,

Do que o que aqui se mutila,

Certamente veriam da luz o sobrolho,

E do olho a vasta pupila,

Que não cabe na vulgaridade,

Ou na banalização do facilmente

Dedutível.

 

Mas, por outro lado, se sou quem

Se omite e representa,

Quem é o que se ostenta

E vem até mim, de palavra vã,

Como num fulgor dado à manhã,

Sabendo eu que lá fora,

Ainda vai a noite

Segura e irreversível?

 

Sim… há aqui muita banalidade,

Mais de acomodatício,

Veja-se o quanto de falsidade,

Em prol de um ambidestrismo!

 

Antes então o que não cala

E é frontalmente isento,

De qualquer dualidade

Ou segundos critérios,

Que o sorriso como unguento,

Servido em frascos de arsénio.  

 

 (13/01/2004)

 

 

CARROSSEL 

 

Eu sou como a flor do jardim

Que todos querem cuidar

Aparentemente sou assim

Uma coisa de bem guardar.

 

Sou como ao cristal bonito

Que à vista é bem parecido

Só não se vê o que vai escrito

Por falta do que está partido. 

 

Menino doce e apaixonado

Sempre inquieto no querer

É louco, ou desajeitado?

Que lhe importa disso saber!

 

Que lhe importa disso saber

É questão fundamental

Leva os dias no bem escrever

Que a escrever não vem mal. 

 

E é assim como ao pião

Gira que gira a doidar

Que quem paga é o coração

Sem ter com que pagar.

  

 (16/Julho/03/03)

 

 

DA FORÇA DOS TEUS BRAÇOS

 

Da força dos teus braços,

Do suor do teu rosto,

É que te nascem os traços,

Do fogo quando é posto. 

 

Real fragrância a deduzir,

Do cenho que constrói,

A semente que há-de vir,

Da certeza, enquanto dói.

 

E fazes jus, à tua acção,

Que homem só tem valor,

Quando é sua a convicção,

Da verdade ao seu dispor. 

 

Mas ai, ergue-te, ó homem,

Não te negues à evidência!

Se medos há e te consomem,

Ei-los que são por tua ciência.  

 

 (02/09/04)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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