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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.citador.pt/

 

 

JOÃO RUI DE SOUSA

 

(Lisboa, 12 de outubro de 1928) é um poeta, tradutor e ensaísta português.

Depois de ter concluído um curso de técnico agrícola, e já a trabalhar na Junta Nacional das Frutas onde desempenhou funções no sector da documentação e edições, licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa. A partir de 1982 e até à sua aposentação em 1993, trabalhou como investigador na área de espólios literários da Biblioteca Nacional de Lisboa. Foi um dos fundadores, com António Ramos Rosa, António Carlos (Leal da Silva), José Bento e José Terra, da revista Cassiopeia, que dirigiu em 1955 e onde se estreou literariamente com dois poemas e o ensaio "A Angústia e o Nosso Tempo".

A sua poesia, só revelada em livro no início da década de sessenta, dir-se-ia situar-se entre esta década e a anterior. Daí o modo como sabe equilibrar a distensão da linguagem com um sentido elíptico que se diria voluntariamente assumido, as preocupações sociais com a ambiguidade de uma linguagem que acaba por encontrar o espaço próprio das suas imagens e metáforas, uma dispersão surrealizante com uma maior exigência e limpidez na construção poemática.

Veja a biografia completa e a vasta bibliografia do autor em https://pt.wikipedia.org/

 

 

 

O PRISMA DE MUITAS CORES. Poesia de Amor portuguesa e brasileira.    Organização Victor Oliveira Mateus. Prefácio  Antônio Carlos Cortes.  Capa Julio Cunha.  Fafe: Amarante: Labirinto, 2010  207 p.      Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

       

        São tres peças bem unidas

 

       As peças de teu corpo bem ligadas
desligam-se par os gestos mais perfeitos:
são joelhos e coxas separadas,

       é desalinho de ombros e de seios.

E os lábios também são desordenados...
E os infindáveis braços sobrevoam-se...

E nesses movimentos sem regresso
em perdidas peças transviadas,
eu também me perco e sou um voo
muito além de tudo o que entrevejo
nesta ondulação onde balouço...

São peças bem unidas desunidas
pelo caudal da sedes debatidas
em lençóis de sumo rumoroso.

 

 

 

***

 

 

 

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