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                   Foto:   https://www.escritas.org/pt/n/adelaide-monteiro 
                    
                  ADELAIDE MONTEIRO 
                    ( PORTUGAL ) 
                    
                  Adelaide  Monteiro nasceu em 1949, em Especiosa, Miranda do Douro. Licenciada em Contabilidade  e Administração Fiscal, é professora aposentada do Ensino Secundário. O  mirandês foi a sua primeira língua. 
                  Publicações  individuais, em poesia: Antre Monas i Sbolácios, em mirandês, Zéfiro Edições,  2010; Bózios, Retombos i Silêncios, bilingue, Produção Independente, 2015; Cun  Gusto a Moras, bilingue, Poética Edições, 2021. 
                  Participações  em Antologias, em mirandês: Antologia de Autores Transmontanos Terra de Duas  Línguas, I e II; Antologia de Mulheres Transmontanas, Por Longos Dias, Longos  Anos Fui Silêncio; 40 Poetas de Hoje; Antologia de Autores Transmontanos, da  CTMAD; Rellatos y Poemas de la Caleya, Astorga; O Sangue dos Rios, celebrando  Fernando Namora; O Sol é Secreto, celebrando Eugénio de Andrade; Memórias da  Maria Castanha (de Jorge Lage). Tem participado em diversas publicações, como a  Fuolha Mirandesa do Jornal Nordeste, desde 2009. 
                  Paralelamente,  dedica-se à pintura, desde 1993.  
                    
                  Escreve  poemas e MIRANDÊS... 
                    
                  A  seguir, o poema publicado na Folhinha Poética – 2012: 
                                   
                  NUM RIU 
                     
                    Lhebadas  las sedas pul tempo 
                      Rufada  la piel que las cobrie 
                      Bondame,  sien un lamento 
                      L´auga  a correr menos frie 
                      Ne  l riu donde nabego, lebe 
   
                      Las bordas ampáran l espeilho 
                      Adonde  me miro tranquila 
                      Ls delores siguran l sleito  
                      Prenhado  pu la bida 
                      Nun  bibir de quien s´astrebe 
   
                      Nácen  flores nse ls salgueiros 
                      Adonde  siguro lasd eimages 
                      De  suonhos siempre pormeiros 
                      Para  que an suonhos sm´eilebe 
   
                      Deixou-me  l tempo la magie 
                      Tecida  na mie eissência 
                      Deixou-me  l tempo ua squina 
                      Cun  ua manada d´einocéncia 
                      Para  que algua nineç cunserbe 
                      
                  * 
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                    Página publicada em agosto de 2023 
                
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