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ROSARIO CASTELLANOS

( Ciudad de México, 1925 – Tel Aviv, 1974 )

TEXTOS EN ESPAÑOL  - TEXTO EM PORTUGUÊS

 

Poeta, narradora e autora mexicana. Junto com os outros membros da Geração de 1950 (os poetas que escreveram após a Segunda Guerra Mundial, influenciados por César Vallejo e outros), ela foi uma das mais importantes vozes literárias do México do século XX. Ao longo de sua vida, ela escreveu eloquentemente sobre questões de opressão cultural e de gênero, e seu trabalho tem influenciado a teoria feminista e os estudos culturais. Embora ela tenha morrido jovem, ela abriu a porta da literatura mexicana para as mulheres, e deixou um legado que ainda ressoa hoje.[parcial]

 

 

LA ORACIÓN DEL INDIO

 

El indio sube al templo tambaleándose.

ebrio de sus sollozos como de un alcohol fuerte.

Se para frente a Dios a exprimir su miseria

y grita con un grito de animal acosado

y golpea entre sus puños su cabeza.

 

El borbotón de sangre que sale por su boca

deja su cuerpo quieto.

 

Se tiene, se abandona, duerme en el mismo suelo

con la juncia y respira

el aire de la cera y del incienso.

 

Repose largamente

tu inocencia de manos que no crucificaron.

Repose tu confianza

reclinada en el brazo del Amor

como un pequeño pueblo en una cordillera.

 

 

A ORAÇÃO DO ÍNDIO

O índio sobe ao templo cambaleando,
ébrio de seus soluços como de um álcool forte.
Para diante de Deus para expressar sua miséria
e grita com um grito de animal acossado
e golpeia a cabeça entre as mãos.

O jorro de sangue que sai de sua boca
deixa seu corpo inerte.

Retrai-se, se abandona, dorme ali mesmo no chão
com a tiririca e respira
o ar de cera e de incenso.

Repouse longamente
tua inocência de mãos que não crucificaram.
Repouse tua confiança
debruçada no braço do Amor
como um pequeno povoado na cordilheira.

                              (Tradução de Antonio Miranda)

 

UNA PALMERA

Señora de los vientos, 
garza de la llanura 
cuando te meces canta 
tu cintura. 

Gesto de la oración 
o preludio del vuelo, 
en tu copa se vierten uno a uno 
los cielos. 

Desde el país oscuro de los hombres 
he venido, a mirarte, de rodillas. 
Alta, desnuda, única. 
Poesía
.

 

        UMA PALMEIRA

                Tradução de
                   AURÉLIO BUARQUE DE HOLAND FERREIRA

         Ó senhora dos ventos,
         ó garça da planura,
         quando te agitas, canta
         tua cintura.

         Gesto de uma oração
         ou prelúdio de voo,
         entornam-se em tua copa, de um em um,
         os céus.

         Lá do país escuro dos humanos
         eu vim para mirar-te de joelhos,
         alta, desnuda, única.
         Poesia

 

Página ampliada e republicada em maio de 2018

 

 

 
 
 
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