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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: wikipedia

 

HUGO LINDO

 

Hugo Lindo Olivares ( La Unión , 13 de outubro de 1917- San Salvador , 9 de setembro de 1985) foi um escritor, diplomata, político e advogado salvadorenho.

Hugo Lindo nasceu em 1917 no porto de La Unión , El Salvador , em uma família trabalhadora de classe média. Estudou na Universidade de El Salvador, onde se formou como Doutor em Jurisprudência e Ciências Sociais. Em 1947, ele viajou para a Coreia como diplomata.

Lindo foi embaixador de El Salvador pela República do Chile (1952-1959) [1] e pela República da Colômbia (1959-1960). [1] [2] Ele se tornou Ministro da Educação em 1961 e mais tarde retornou ao serviço diplomático como embaixador salvadorenho na Espanha (1969-1972).  Quando voltou a El Salvador, dirigia uma livraria-galeria chamada “Altamar” até que a crise econômica em El Salvador o obrigou a fechar. Participou da fundação da Universidade Dr. José Matías Delgado e foi Reitor da Faculdade de Belas Artes da Universidade até sua morte (1979-1985).

Ele era casado com Carmen Fuentes e tinha 7 filhos, entre os quais estavam o escritor Ricardo Lindo Fuentes e o historiador Héctor Lindo Fuentes.  Hugo Lindo morreu em San Salvador em 9 de setembro de 1985 com a idade de 68 anos.  Em 2005, a VII Semana de Leitura de El Salvador foi dedicada à sua memória. [5] Em 2010, a Universidade Dr. José Matías Delgado comemorou 25 anos de sua morte como uma homenagem.

Seus livros estão entre as leituras obrigatórias nas faculdades salvadorenhas.

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL - TEXTO EM PORTUGUÊS

 

TELES, Gillberto Mendonça; MÜELLER-BERGH, KlausVanguardia latinoamericana. Tomo I, México y América Central.  Madrid: Iberoamericana, 2000.  359 p   15 x 22 cm.  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

DE LA POESÍA

 

 

I

Bien: es lo que decíamos ahora.

Encenderse de lámparas sin motivo aparente.

Alzar copas maduras

y beber los colores de la nieve

como quien bebe alas de paloma

o brinda con angélicas especies.

 

II

Claro: lo que decíamos ahora.
¿Para qué detener en las palabras
lo que va por ellas, y revierte
en el propio minuto del encanto
a su silencio tenue?
¿Para qué definir lo que pudiera
relatarse jeroglíficamente?

 

III

Exactamente: de eso hablábamos.
De no decir el nombre de las cosas
ni aquella calidad que las aprieta,
sino sólo su sombra,
mejor dicho, el milagro
sonoro de su aroma.
Dejar que las palabras
por sí solas,

tomen hacia el prodigio
la ruta aérea de las hojas.

 

 

 

En Sinfonía del límite. San Salvador, Ministerio de Cultura, 1953.

 

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

DA POESIA

 

 

I

Muito bem: é o que agora dizíamos.

Acender as lâmpadas sem motivo.

Erguer copas maduras

E beber as cores da neve

como quem bebe asas de pombo

ou brinda com angélicas espécies.

 

II

Claro: o que dizíamos agora.
para que deter nas palavras
o que vai por elas, e reverte
no mesmo minuto de encanto
a seu silêncio tênue?
Para que definir o que poderia
relatar-se hieroglificamente?l

 

III

Exatamente: disso falávamos.
De não dizer o nome das coisas
nem aquela qualidade que as aperta,
mas apenas sua sombra,
melhor dizendo, o milagre
sonoro de seu aroma.
Deixar que as palavras
por si só,

tomem até ao prodígio
a rota aérea das folhas.

 

 

 

Em Sinfonía del límite. San Salvador, Ministerio de Cultura, 1953.

 

 

 

Página publicada em setembro de 2020

 


 

 

 
 
 
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