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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://erdelvalle.wordpress.com/

 

CECILIA ZEVALLOS PETRONI

( Equador )

 

Equatoriana de nascimento, residente no Canadá. Graduou-se como Engenheira Técnica de Manabí, Equador.
Realizou estudos livres de Literatura na Universidade de Québec, Canadá. Seus poemas e textos foram publicados em diversos jornais, revistas literárias, antologias, blogues na web com em vários outros países estrangeiros.
Participou de eventos poéticos no Canadá, Equador e no Festival da Poesia de Trois-Rivieres-Québec, cidade conhecida como "Capital mundial da poesia".
Obras da autora: Murmullos (1997); El Universo de Cristal (2003); Oh! Kempis (2004).

 

TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

LETRAS DEL DESAMOR. Selección de Poesía de Autores Contemporáneos.           Montevideo: Bianchi editores; Brasilia: Edições Pilar, s. d.   272 p.   ISBN 99574-663-82-2            
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Encuentro

Presintiendo tu llegada se agitaban en las sombras
las hojas temblorosas de aquel viejo laurel.
Azuladas mariposas entornaban tu cabeza
tu fragancia se acercaba en aras de un arrebol.

Tertulia entre mil tertulias. Auroras rompiendo noches.
Limón pariendo limón. La flor saciando otra flor.
El mango robó del sol la miel ebria de color.
El rayo partió mil rayos en nuestro idilio de abril.

Tu y yo conocimos amaneceres de fuego.
Tu y yo descubrimos secretos de boca negra.
Tu y yo desciframos los alfabetos nocturnos
y conocimos la magia del girasol frente al sol.

Bautizamos de aromas la beatitud de mi alcoba
y traspasamos la instancia de la noche a la mañana.
Jamás otra vera tendrá selvas moras
baladas de cisnes colmenas de auroras.

Sólo en mis praderas soltaste ternuras.
Cerraste heridas de viejas rencillas.
Felino arlequín. Andinista en mi balcón.
Eres príncipe azul. Caballero sin caballo.

El cielo fue nuestra fábula. Testigo de tantas noches
vertiginosas y tiernas. Tiernas y ensoñadoras
Con furia de vendaval. Vientos, ventiscas del norte
arrullaron el canto débil de nuestra audaz comunión.

En cada noche encantada desde el cielo divisaba
un enjambre de luceros que celaban nuestro amor.
La furia de aquel idilio sólo Dios la reenplazaba
Ni el vendaval de los años arrasó con su furor
ni partiendo los espejos que decoran los espacios
ni mojando aquel azogue que devuelve la mirada
encontrarás el olvido de aquel tiempo de rosas
de madreselvas en flor.

Mi presencia vive en ti.  Dibujada en tu sonrisa
Cabalgando por tu cuello. Entrenzada en tus cabellos
con tantas noches buenas que durmieron nuestras almas
bajo aquel manto estelar.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

Encontro

Pressentindo tua chegada se agitavam nas sombras
as folhas trêmulas daquele velho laurel.
Azuladas borboletas entornavam tua cabeça
tua fragrância se aproximava em prol de um arrebol.

Tertúlia entre mil tertúlias. Auroras rompendo noites.
Limão parindo limão. A flor saciando outra flor.
A manga roubou do sol o mel ébrio de cor.
O raio partiu mil raios em nosso idílio de abril.

Tu e eu conhecemos amanheceres de fogo.
Tu e eu descobrimos segredos de boca negra.
Tu y eu deciframos os alfabetos noturnos
e conhecemos a magia do girassol diante do sol.

Batizamos de aromas a beatitude de minha alcova
e atravessamos a instância da noite à manhã.
Jamais outra beira terá selvas amoras
baladas de cisnes colmeias de auroras.

Apenas em meus mis prados soltaste ternuras.
Fechaste feridas de velhas rixas.
Felino arlequim. Andinista em meu balcão.
És um príncipe azul. Cavaleiro sem cavalo.

O céu era nossa fábula. Testemunha de tantas noites
vertiginosas e ternas. Ternas e sonhadoras
Com fúria de vendaval. Ventos, nevascas do norte
arrulharam o canto débil de nossa audaz comunhão.

Em cada noite encantada desde o céu divisava
um enxame de luzeiros que selavam nosso amor.
A fúria daquele idílio somente Deus  substituía
Nem o vendaval dos anos arrasou com sua fúria
nem partindo os espelhos que decoram os espaços
nem molhando aquele azougue que devolve a mirada
encontrarás o esquecimento daquele tempo de rosas
de azaléias em flor.

Minha presença vive en ti.  Desenhada em teu sorriso
Cavalgando por teu pescoço. Entrançada em teus cabelos
com tantas noites boas que dormiram nossas almas
sob aquele manto estelar.

 

 

*

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Página publicada em outubro de 2022

 

 

 

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