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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://www.kgou.org
 

ACHY OBEJAS

 

(nasceu em 28 de junho de 1956) é um escritor e tradutor cubano-americano focado em questões de identidade pessoal e nacional, [1] vivendo em Oakland, Califórnia . Ela freqüentemente escreve sobre sua sexualidade e nacionalidade e recebeu inúmeros prêmios por seu trabalho criativo. As histórias e poemas de Obejas apareceram em Prairie Schooner , Fifth Wednesday Journal , TriQuarterly , Another Chicago Magazine e muitas outras publicações. Alguns de seus trabalhos foram originalmente publicados em Esto no tiene nombre , uma revista lésbica latina publicada e editada por tatiana de la tierra , que dava voz à comunidade lésbica latina. [2] Obejas trabalhou como jornalista em Chicago por mais de duas décadas, e atualmente é a escritora visitante no Mills College em Oakland, Califórnia, onde leciona escrita criativa.

Obejas nasceu em 28 de junho de 1956 em Havana, Cuba . [3] Depois de emigrar para os Estados Unidos aos seis anos de idade, ela morou em Michigan City, Indiana , e frequentou a Indiana University de 1977 a 1979, quando se mudou para Chicago. (...)

Obejas identifica-se como lésbica e frequentemente faz referência à sexualidade em sua escrita. (mais na wiki)

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

TODO PARECÍA. Poesía cubana contemporânea de temas gays y lésbicos. Selección de Jesús J. Barquet y Virgilio López Lemus.  Las Cruces, Nuevo México, USA: Ediciones La Mirada, 2015.  166 p.  14 x 21 cm  Ex. bibl. Antonio Miranda

        

HISTORIA DE AMOR

Ella no existía
cuando la outra se fue.
Después, no se enteró de su regresso.
Se vieron de casualidad,
Una cruzaba la calle,
la otra esperaba un carro.
Se imaginaron un beso
(más bien un roce de labios),
la mano en el vientre),
Siguieron
cada una por su caminho.
Una miró hacia atrás.
La otra no.

 

LEGADOS

La primera vez que me encontré dentro de una mujer,
me confundí.
No la reconocí, ni a ella ni a mí misma.
Pensaba que nadaba, pero en aire.
Quizá volaba, bajo el agua.

 Hay secretos que sólo el cuerpo cede,
como la vibración,
y el beso, un accidente feliz
entre dos mujeres
que ya han agotado la palabra.

LAS NEREIDAS

Vamos, entonces,
a hablar de otras cosas.
No de esto, aunque
en esta noche nebulosa,
todo tiene el olor,
la sensación húmeda,
de esto. Vamonos ya,
a ponernos los zapatos,
a salir, sin miedo
a los ruídos nocturnos;
salir asís, del agua tíbia
al aire frío, sin argumentos,
sin pregruntas, sin decir:
“Ya siento... “ o “Yo
creo...” Vamos ya.

En la cocina,
hablamos de política.
Agua hierve.
Siempre hay café.

Tú pones outro
disco en el toca-discos.
El reloj marca
la hora, pero yo sé
que hay tempo, que
las horas se distribuyen
según se necesitan,
y que por lo tanto,
habrá más tempo todavia
para hablar, para matarnos
(no es necessário),
para resucitarnos
de boca a boca,
para buscar batas
de dormir parda
tener después la excusa
de desvertirnos.
¿Tu te atreves
? Yo
me atrevo. Te lo juro:
Sin zapatos,
siento todo
el movimiento de la tierra.

En la cocina,
hablamos de recetas,
de la nutrición.
Todo está limpio.
No queda nada.

Yo conosco a la mujer
que tienes en la foto
en la pared, la que
sonríe y te quiere.
La conosco, igual
que conosco a todas
las otras, las que salen,
como tú, del mar
por las noches.
Las llevas todas
como tatuajes
que se me van pegando
cuando te restriegas
así, contra mí.

En la cocina,
hablamos del tiempo,
de las millas marinas.
Tomamos más café.

¿Qué quieres que te diga?
¿Que cuando me miras así,
advertiéndome
de las consecuencias
de enamoramiento,
me parece que te hablas
a ti misma?
Yo respiro así.
Yo sé que es el pánico,
no el agua,
lo que ahoga.

En la cocina,
ponemos una cazuela al fuego.
Entre palabras, rezamos.

Afuera, la neblina da paso
a una lluvia lenta.
Aquí, entre frazadas,
dices que no quieres
hablar más, no quieres
ni pensarlo. Pero
ya lo pensaste
todo, lo hiciste todo.

Cuando ya te traigo
el café a la cama,
no hay por qué
llamar a otros poderes.
A mí las nereidas no
me enloquecen, ni
me asustan.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

HISTÓRIA DE AMOR

Ela não existia
quando a outra foi embora.
Depois, não soube de seu regresso.
Viram-se por casualidade.
Uma cruzava uma rua,
a outra esperava por um carro.
Se imaginaram beijando-se
(melhor dizer um roce de lábios,
a mão no ventre).
Partiram
cada uma por seu caminho.
Uma olha para trás.
A outra não.

 

LEGADOS

A primeira vez que me encontrei dentro de uma mulher,
me confundi.
Não a reconheci, nem ela a mim mesma.
Pensava que nadava, mas no ar.
Talvez voava, dentro d´água.

Existem segredos que apenas o corpo concebe,
como a vibração,
e o beijo, um acidente feliz
entre duas mulheres
que já esgotaram a palavra.

 

AS NEREIDAS

Vamos, então,
falar de outras coisas.
Não disto, embora
nesta noite enevoada,
tudo tem o odor,
a sensação  úmida,
disto. Vamos logo,
calçar os sapatos,
sair, sem medo
aos ruidos noturnos;
sair assim, del agua tíbia
al aire frío, sin argumentos,
sin pregruntas, sin decir:
“Ya siento... “ o “Yo
creo...” Vamos ya.

En la cocina,
hablamos de política.
Agua hierve.
Siempre hay café.


sair assim, da água morna
ao ar frio, sem argumentos,
sem perguntas, sem dizer:
“Já sinto... “ ou “Eu
creio...” Vamos logo.

Na cozinha,
falamos de política.
Água ferve.
Sempre tem café.

Tu colocas outro
disco na vitrola.
O  relógio  marca

a hora, mas eu sei
que temos tempo, que
as horas são distribuídas
conforme nossa necessidades,
e que portanto,
teremos mais tempo ainda
para falarmos, para matar-nos
(nem é preciso),
para ressuscitar-nos
de boca a boca,
para buscar os robes
de dormir para
termos depois a escusa
de desvestir-nos.
Tu te atreves
? Eu
me atrevo. E te juro:
Sem sapatos,
sinto todo
o movimento da terra.

Na cozinha,
falamos de receitas,
de nutrição.
Tudo está limpo.
Não resta nada.

Eu conheço a mulher
que tens na foto
da parede, a que
sorri y te quer.
Eu a conheço, tal
como conheço a todas
as outras, as que saem,
como tu, do mar
pelas noites.
Leva-as todas
como tatuagens
que se vão aderindo a mim
quando te esfregas
assim, contra mim.

Na cozinha,
falamos do tempo,
de milhas marinhas.
Tomamos mais café.

Que queres que te diga?

Que queres que te diga?
Que quando me olhas assim,
advertindo-me
das consequências
da paixão,
me parece que tu falas
a ti mesma?
Eu respiro assim.
Eu sei o que é o pânico,
não a água,
o que afoga.

Na cozinha,
colocamos uma

os uma caçarola no fogo.
Entre palavras, rezamos.

Lá fora, a neblina dá passagem
a uma chuva lenta.
Aqui, entre cobertas,
dizes que não queres
falar mais, não queres
nem pensar. Mas
ya lo pensaste
já pensaste, fizeste tudo.

Quando eu te trao
el café a la cama,
no hay por qué
llamar a otros poderes.
A mí las nereidas no
me enloquecen, ni
me asustan.

 

Poesia homoerótica

Página publicada em janeiro de 2019


Poesia homoerótica
Página publicada em janeiro de 2019

 

 

 
 
 
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