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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA COLOMBIANA
Autor indicado por Carlos Enrique Sierra

 

NICANOR VÉLEZ

(1959-2011)

 

Nació en Medellín, Colombia, en 1959 pero vive en España hace muchos años.

Poeta e editor da coleção de poesia do selo Galáxia Gutenberg-Círculo de Leitores. Vélez conciliou seu trabalho de editor com o de poeta e autor de artigos e ensaios de literatura. Escreveu sobre a obra de Pablo Neruda, Octavio Paz, Gonzalo Rojas, José Ángel Valente e seus compatriotas José Asunción Silva e Giovanni Quessep. Publicou três livros de poemas La Memoria del Tacto, La Luz Que Parpadea e, mais recentemente, La Vida Que Respira. Desde 1997, dirigia a cuidadosa coleção de poesia, que dedicou significativas antologias a grandes poetas do século 20.

 Desde finales de 1984, se instaló en España, allí se licenció en Filología Española por la Universidad Autónoma de Barcelona y obtuvo el Diploma de Estudios Avanzados en Poética del Verso y de la Prosa por la Universidad de Barcelona.

 

VÉLEZ, Nicanor.  La luz que parpadea.  México: Ediciones sin Nombre, 2004.  95 p. 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -  TEXTOS EM PORTUGUêS
            Tradução de Antonio Miranda

 

El estranjero

          Esta rara fuerza de estar
siempre esperando
— de sentirnos distintos y distantes —
como si fuésemos
puertos de un país lejano.


O estrangeiro

Esta estranha força de estar
sempre esperando
— de sentir-nos diferentes e distantes —
como se fôssemos
portos de um país longínquo.


Movimiento de la materia I

Tal vez todo lo que llamamos espíritu
es el movimento de la materia.

MALEVITCH

Mírate en el espejo,
rómpelo hasta que grite
y logre herir tu cara.

 


Movimento da Matéria I

         
Talvez o que intitulamos espírito
          seja o movimento da matéria.

                                       MALEVITCH

Mira-te no espelho,
rompe-o até que grite
e logre ferir tua cara.

 

Movimiento de la materia II

Eco y sombra
de mi luz profunda.
Poco más pretendo.

Aunque hay un fragmento
obscuro de mí
que aún no consigo vislumbrar.

 

Movimento da matéria - II    

Eco e sombra
de minha luz profunda.
Pouco mais pretendo.

Embora haja um fragmento
obscuro em mim
que ainda não consigo vislumbrar.



Movimiento de la matéria III

Tengo que hacerme
a um ritmo cristalino.
Abertura hacia el tempo
adentro.

Arteria desangrándose
creando su lago efervescente:
rojo, violento y puro
como un crepúsculo sin nombre


Movimento da matéria III

 

Devo realizar-me
a um ritmo cristalino.
Abertura ao tempo
interior.

Artéria dessangrando-se,
criando seu lago efervescente:
vermelho, violento e puro
como um crepúsculo sem nome.

 

Página publicada em maio de 2012


 

 

 
 
 
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