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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAIME ALDANA REYES

 

 

(pseudônimo MANUEL TAYPER)

 

 

 

                Jaime Didler Aldana Reyes nasceu em Bogotá, Colômbia em 14 de maio de 1965. Poeta, escreve como o pseudônimo de Manuel Tayper Escritor. Publicou de forma permanente, poemas, contos e relatos que reparte pela cidade de Lima, onde vive.
Publicou poemas e contos na revista da Municipalidade de Lima, para revista infantil FABULADOR da Universidad Mayor de San Marcos, para a revista virtual Micros y Macros Todos Relatos, e em diversos blogues. 

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

      

VARGAS, José Guillermo, compilador.  Las Voces Encantadas.  Lima: Maribelina – Casa del Poeta Peruano, 2016.   246 p.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

LA CELDA

El mundo es una enorme cárcel,
donde cavilan,
en las noches,
prisioneros inmóviles.

La ley de la selva prima,
y yo sigo aquí,
contando lo que todos saben,
ahogando un llanto
o un suspiro,
como si pudiera ser superior a la derrota,
como si el amor fuera una inmensa piedra
a punto de aplastarme.

Sigo escribiendo para que no se olvide,
que un día
fuimos semilla,
árbol,
pájaro,
pantera...
o lluvia cristalina.





ERA ELLA


Não eran las flores,
ni los árboles,
eran sus ojos…
tan extraños
y vacíos.

Era su mirada inquisitiva,
impertérrita.

No erala brisa matutina,
si no el helado sonido de sus pasos
sobre el pavimento.

Era ella,
con su andar mezquino
y su traje negro.
Allí, en medio de la nada
o el silencio infértil,
que es casi lo mismo.

Allí estaba ella,
escondida,
agazapada,
baseándome en la noche.

A veces,
imperceptiblemente,
se iba acercando,
y de pronto…
hundía sus uñas en mi alma
sin misericordia.

Por doquier,
cual cizaña,
aparecía a mi lado
o esperaba mi llegada,
clandestina y ruin.

Allí estaba,
hurgando entre mis cosas
como una sombra mórbida.

Hasta que un día no pude más
que soportarla,
como una llaga que no cesa de doler,
y sin embargo se hace necesaria.
Ahora permanece a mi lado,
esa infame soledad.


TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

 

        A CELA

O mundo é uma enorme cela
onde meditam,
pela noite,
os prisioneiros imóveis.

A lei da selva prevalece,
e eu sigo aqui,
contando o que todos sabem,
afogando um pranto
ou um suspiro,
como se pudesse ser superior à derrota,
como se o amor fosse uma imensa pedra
a ponto de esmagar-me.

Sigo escrevendo para que não se esqueça,
que um dia
fomos semente,
árvore,
pássaro,
pantera...
ou chuva cristalina.

 

 

 

 

       ERA ELA

Não eram as flores,
nem as árvores,
eram seus olhos...
tão estranhos
e vazios.

Era sua mirada inquisitiva,
impertérrita.

Não era a brisa matutina
senão o gelado som de seus passos
sobre a calçada.

 

       Era ela,
com seu andar mesquinho,
e seu traje negro.
Ali, no meio do nada
ou o silêncio infértil,
que é quase o mesmo.

Ali estava ela,
escondida,
agachada,
buscando-me na noite.

Às vezes,
imperceptivelmente,
ia se aproximando,
e de repente...
enfiava suas unhas em minh´alma
sem misericórdia.

Em toda parte,
como joio,
aparecia ao meu lado
ou esperava minha chegada,
clandestina e ruim.

Ali estava,

       fuçando minhas coisas
como uma sombra mórbida.

 

       Até que um dia não pude mais
suportá-la,
como uma chaga que não cessa de doer,
e no entanto se torna necessária.
Agora permanece ao meu lado,
essa infame solidão.

 

 

Página publicada em novembro de 2020



 


 

 

 
 
 
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