Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: seshat.co

 

ANGELA GARCÍA

 

Medellín (Colombia) 1957. Poeta y traductora. Co-fundadora del Festival Internacional de Poesía en Medellín. Directora del documental “Tres preguntas y un poema” sobre poesía sueca. Dirige actualmente “El día mundial de la poesía” en Malmö. Es miembro del Centro de Escritores del sur de Suecia.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

LA OUTRA. REVISTA DE POESÍA+ ARTES VISUALES + OTRAS LETRAS  8. Año 2.  julio – septiembre 2010. Director general; José Angel Leyva.    México, DF  -   ISSN 1305 5143   

 

       POEMAS SOBRE O SILÊNCIO      

 

        GALA DE SOLEDAD

        Un sorbo de licor oferecido por la noche
me inunda las pupilas.

         Con la luz de las velas
algo se quema y me aroma.

         En las llamas ascienden y evanescen
rostros de historia reciente.

         Hilos de seda llevan mi cintura hacia lo callado:
seda negra sobre la albura del papel.

         Ni en el humo reposa lo que vive,
añejo vino de la noche.

 

         *
Tomo la palavra
pero los láabios inmóviles reposan em el sueño.

         Silencio
latido que ampara la callada expansión de la raó\
pasaje de la savia.

         Silencio
onduloso movimento de aguas em los vientres
en los lechos de la sangre
carnoso entramado de cuencos secretos.

         Silencio
quieta cigarra em la inminencia
del canto de la tarde.

         Reposo del viento
previo a la polifonia del alba
espantando sombras.

         Voz esquiva a los oídos
que mi lengua gusta
enciende el rosa pálido
del paladar con andorcillo cini de piñuela,
rescata mi boca de la mudez.

         Temblor en la fruta del silencio.
Adoración.

 

         *
PALABRA
sigilosa huella de sangre
en las calles del siglo.

         Para sanar la acecha el corazón.

         Que los ojos tengan luz para esa brizna
que la herida sea el indicio de la palavra.

 

         EL PUENTE

        El cisne
no extrajo la cabeza del agua
durante el tempo
que tomó el tren
en atravesar el lago.

 

         ADIVINANZA

        No es espuma a pesar de ser esponjosa.
Hace silencio como si no lograra salir del sueño,
su raíz.
Aunque parece una manta es fría.
Aunque es fría la cobija.
Aunque es de agua no moja.
Llega aun bajo los rayos del sol.
Cae aunque el viento del norte la mantenga em vilo.
Todo el ápice del romero le contrasta.
Sólo cuando está vieja,
empieza a croar bajo las botas.

       

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

                     POEMAS SOBRE O SILÊNCIO         

       Gala de Solidão       

        Um gole de licor espesso oferecido de noite
inunda minha pupilas.

         Com a luz das velas
algo se queima e me perfuma.

         Nas chamas ascendem e evanescem
rostos de história recente.

         Fios de seda levam minha cintura até o reservado,
seda negra sobre a altura do papel.

         Nem no vapor repousa o que vive,
vinho antigo da noite.

         *

        

         Tomo a palavra
mas os lábios imóveis repousam no sonho.

         Silêncio
latejo que ampara a cala expansão da raiz
paisagem da seiva.

         Silêncio
ondulante movimento de águas nos ventres
nos leitos de sangue
carnoso vigamento de profundos segredos.

Silêncio
cigarra quieta na iminência
do canto da tarde.

         Repouso do vento
anterior à polifonia da alvorada
espantando sombras.

         Voz esquiva aos ouvidos
que minha língua gosta
acende o rosa pálido
do paladar com ardor de abacaxi,
resgata minha boca da mudez.

         Tremor na fruta do silêncio.
Adoração.

 

         Palavra
sigilosa marca de sangue
nas ruas do século.

        Para sanar a espreita do coração.

        Que os olhos tenham luz para essa brisa
que a ferida seja o indício da palavra.

         

        VERDE desdobrado
É a primavera de matizes perfeitos
espalhando sua doçura no ar.

         Verde desdobrado  sinfonia de luz
enquanto as notícias soam
espalhando sinistra incerteza.

         Verde airoso fugitivo
agora em minha pupila
e em meus dedos.

         E a ele hoje, a força natural.
Serei musgo.

 

         A Ponte

        O cisne
não retraiu a cabeça da água
durante o tempo
que o trem tomou
em atravessar o lago.

 

        Adivinhação

        Não é espuma apesar de ser esponjosa.
Faz silêncio como se lograsse sair do sonho,
sua raiz.
Embora seja fria coberta
Embora seja de água não se molha.
Chega ainda sob os raios de sol.
Cai embora o vento do norte a mantenha
em suspenso.
Tudo o emudece em branco.
Só o ápice do romeiro o contrasta
Apenas quando está velho,
começa a coaxar nas botinas.

Página publicada em maio de 2019

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar