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Sobre Antonio Miranda
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

HEDDY NAVARRO

Heddy Navarro Harris nació en Santiago en 1945. Es una de las más poetas más destacadas de la Generación Post Golpe de Estado en Chile. Vive en Niebla, cerca de Valdivia. Es profesora de Artes. Acaba de presentar su libro “Duramadre” en la Feria del Libro de Santiago.
Libros de poesía: PALABRA DE MUJER Editorial “Tragaluz”. 1984; OVULOS Editorial “Tragaluz’. 1986; ODA AL MACHO Ed. “Ergo Sum”. 1987; POEMAS INSURRECTOS Ed. Literatura Alternativa. 1988; VIRGENES V(B)ACANTES. Ed. Fértil Provincia. 1991; MONOLOGO DE LA HEMBRA TARDIA (antología poética). Ed. Fértil Provincia. 1994; SUR. Ed. Fértil Provincia. Valdivia (Valdivia, 1994); CANTOS DE LA DURAMADRE. Ed. Fértil provincia (Valdivia, 2005)

Poemas publicados originalmente en la revista LA PATA DE LIEBRE, Chile. Director: Aristóteles España - www.lapatadeliebre.cl/  

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

POEMAS DESDE VALDIVIA

 

FIN DEL TIEMPO

POEMAS INEDITOS

 

 

En el universo soy

 

Yo apenas, la única

 

Apenas me cobijo y nada más poseo

 

En la soledad del infinito

sólo en mí me detengo

 

Los otros destellos  gravitan

 

- fuerza débil la mía-

 

Eternamente se alejan

 

 

 

No ser más

 

Que yo  en tus brazos de sol

para quemar en este encuentro

conciencia y vida

 

Y sentir

 

Libre alejarme al fin

Poderosa

 

Corpúsculo de luz

Tu esencia

 

 

 

Ser en otro

 

Sólo tú lo decretas

 

Núcleo de mí, paradoja de eterno

 

Vives agazapado en mis células finitas,

a punto de perecer

 

Hermoso y  genial

 

¿Por qué?

 

 

 

Amarnos

 

Decirme tú sobre mi ser pájaro

confiar yo en ti y saltar al vacío

 

Iluminarme toda y flotar eterna

 

Recogida en ti

 

 

 

        Poemas del Fuego Nuevo

 

 

 

El antiguo

 

Nuevamente en este ser que habito

despierta el antiguo y vaga

como un siervo solo

tras la manada despavorida

 

Solo entre cerros silentes

y hierbas exquisitas

patas inseguras

buscando una salida

Antes de la muerte

 

No hay playas

para el adiós

jamás  ladridos andariegos

gaviotas voraces o arreboles

fueron planton de este mar

 

Los cuerpos sueltan su fragancia

chisporrotean adioses

danzan lenguas su canción de ausencia

antes de la muerte

 

Cerca, alguien  gime

 

No son playas de amantes

extendidas como un muslo más

entre los nuestros

 

No hay sonido de amor

que llega y se aquieta

huye o vuelve

como a la mañana

las últimas estrellas

 

Los ojos que han dejado estigma

en otros ojos se secan de  luz muerta

 

No hay más huellas

que las manos alejadas

alzando dedos finales

hacia un cielo impávido.

 

 

 

Amor

 

Eres un súbdito de mis playas

la arena que succiona

mi pie húmedo

 

 

Amor

eres una tarde

entre sillas

una panera

donde habita el pan compartido

 

Una puerta por la que sale el sol

 

Sin retorno

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda

 

 

No universo sou

 

Apenas eu, a única

 

Somente me agasalho e nada mais possuo

 

Na solidão do infinito

Só em mim me detenho

 

As outras cintilações

 

— força débil a minha —

 

Eternamente se apartam

 

 

 

Não ser mais

 

Que eu  em teus braços de sol

para queimar neste encontro

consciência e vida

 

 

E sentir

 

Livre afastar-me enfim

Poderosa

 

Crepúsculo de luz

Tua essência

 

 

 

Ser em outro

 

 

Só tu determinas

 

Núcleo de mim, paradoxo do eterno

 

Vives agarrado em minhas células finitas,

A ponto de perecer

 

Formoso e genial

 

Porque?  

 

 

 

 

Amarnos

 

Dizer-me tu sobre mim ser pássaro

Confiar eu em ti e saltar no vazio

 

Iluminar-me inteira e flutuar eterna

 

Refugiada em ti

 

 

 

        Poemas del Fuego Nuevo

 

 

 

O antigo

 

Novamente neste ser que habito

Desperta o antigo e vaga

Como um servo solitário

Detrás da manada apavorada

 

Só entre morros silentes

e ervas preciosas

pés inseguros

buscando uma saída

Antes da morte

 

Não há praias

para o adeus

jamais ladridos

andarilhos

gaivotas vorazes ou arrebóis

foram plâncton deste mar

 

Os corpos exalam sua fragrância

crepitando adeuses

dançam línguas sua canção de ausência

antes da morte

 

Perto, alguém geme

 

Não são praias de amantes

estendidas como um músculo mais

entre os nossos

 

 

Não há o som do amor

que chega e se aquieta

foge e regressa

como à manhã

as últimas estrelas

 

Os olhos que deixaram estigma

em outros olhos secam de luz morta

 

Não há mais vestígios

que as mão afastadas

elevando  dedos finais

para um céu impávido.

 

 

 

Amor

 

És um súdito de minhas praias

a areia que suga

meu pé úmido

 

Amor

és uma tarde

entre cadeiras

uma cesta

onde habita o pão compartilhado

 

Uma porta por onde sai o sol

 

Sem regresso

 



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