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ANGEL CRUCHAGA SANTA MARIA

(1893-1964)

Poeta y funcionario público, Ángel Cruchaga Santa María nació en Santiago el 23 de marzo de 1893. Recibió numerosas distinciones a lo largo de su vida, entre ellas, el Premio Nacional de Literatura en 1948. Fundó junto a Vicente Huidobro la revista Musa Joven y en 1946, Pablo Neruda publicó una antología de sus mejores poemas.

 

TEXTO EN ESPAÑOL   -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

            EL AROMA TENAZ

Esta fragancia tuya se volvió sufrimiento.
En ella vivo como en un claro lamento.

        Para sentirte más los ojos he cerrado.
El mundo está en mi sangre trémulo y abismado.

        En cada monte busco las alas del Señor
para sentirme digno de esta callada amor.

        ¿Qué sonrisa de niño podrá hacerme más puro
que la mirada tuya que me lleva al futuro
?

        Viviré con los ojos en tu añoranza fijos.
Por ti, mañana, acaso,serán tristes mis hijos.


 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: SOLON BORGES DOS REIS

 

 

O AMOR JUNTO AO MAR

 

 

No meu silêncio azul cheio de barcos

só teu rosto vive.

O dia dorme no mar da tarde.

És mais bela quando estou mais triste.

 

Treme meu amor como uma voz antiga
sobre a calma verde.
O sol cantando como os pastores
deu-te sua melodia até a morte.

 

Ó! teus cabelos na tarde de âmbar!
Perto de tua pureza sou mais claro.
Sei que jamais teu coração tão simples
baterá na tristeza de minhas mãos.

 

És mais bela quando estou mais triste.
Em minha desgraça longamente vivo.
Sou no desamor tão desolado
como os continentes submersos.

 

Tua áurea cabeça brilha

na tarde sutil e solitária.

Pobre meu coração que está chorando

e vai até seu Deus como uma onda!

 

 

 

O  AROMA TENAZ

 

Essa tua fragrância se fez sofrimento.

Eu vivo nela como num claro lamento.

Para senti-la mais, tenho os olhos fechado.

O mundo está em meu sangue trémulo e abismado.

Em cada monte busco as asas do Senhor

para sentir-me digno deste mudo amor.

Que sorriso de criança me fará mais puro

que o teu olhar que assim me conduz ao futuro?

Meus olhos viverão só para ver que existes.

Por ti, amanhã, talvez, meus filhos serão tristes.

 

 

 

 

ELA PASSOU, SENHOR

 

 

Levantarei uma cúpula
amarga de soluços
e lançarei aos céus
meus olhos como dardos,
e queimarei estas mãos
que tocaram seu rosto.
Ela passou, Senhor,
e eu fiquei só!...

 

Que estas veias se abram
feridas ao outono,
veias que perfumou
seu perfil melancólico!
Nunca mais minha vida
se alçará de seus ombros.
Ela passou, Senhor,
e eu fiquei só!...

 

Para que mar estranho
vai sua vela de ouro?
Para que estrela tende
a chama de seu rosto?
e nesta noite agora
quem os olhos lhe beija?
Ela passou, Senhor,
e eu fiquei só!...

 

 

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2019

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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