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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



ELISA ANDRADE BUZZO

 

 

(São Paulo, 1981), é formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo.

 

Trabalhou na Radiobrás, revista Cult, edição brasileira do Le Monde diplomatique e participou do Rumos Itaú Jornalismo Cultural edição 2004/2005. Seu primeiro livro de poesia é Se lá no sol (7 Letras, 2005); depois vieram  Oitavas (Demônio Negro, 2006), Caos Portátil, poesía contemporánea del Brasil (El Billar de Lucrecia, 2007) e Antologia Vacamarela (2007)."

 

Ainda em livro, participa das coletâneas Cuatro poetas recientes del Brasil (Black&Vermelho, 2006) e Oitavas (Demônio Negro, 2006). Co-edita a revista de literatura e artes visuais Mininas. Na Internet, mantém o blogue Calíope (http://caliope.zip.net) e uma coluna no Digestivo Cultural (http://www.digestivocultural.com.br).

 

 

Os poemas a seguir foram extraídos da obra ANTOLOGIA VACAMARELA : português, español, english. São Paulo: Edição dos autores, 2007. ISBN 978-85-905633-2-7, lançada em novembro de 2007 durante o Tordesilhas – Festival Ibero-americano de Poesia Contemporânea, realizado pelo Centro Cultural Caixa.  

   

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/img/vaca_amarela.jpg

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS TEXTOS EN ESPAÑOL

 

 

CONSTRUÇÃO

 

Rompe a manhã

gongo

pedra no invisível

Irrompe drástico

nas suítes inacabadas

Mágico, irrompe a luz

Estremecendo em ondas o quarteirão

Rompe ar ressequido, lacre

Transforma espaço vazio em habitável

sombra

 

 

SE LÁ NO SOL...

 

Deitada numa roda macia de luz,

vou tocar a lira perdida dos deuses.

Não me venha dizer que é sonho, mero engano,

porque a terra subir até o cimo branco,

já se entranhou nas nuvens, não pára de crescer.

 

Se lá no sol me faço

Lá, me rendo, se sou 

 

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CARPE DIEM

 

Guardarei meu dmheiro

Comprarei roupas caras

Comerei camarão

Estalarei meus dentes

Mentirei vez ou outra

Baterei por prazer

Trairei em 1ençóis brancos

 

Aceitarei comissão

Comerei caviar

Ganharei notas verdes

jogos, dados vermeihos

Pagarei por vestidos

cada vez mais vazios

 

Quantitativamente

cumularei arrobas

engolirei peixes frágeis

com serena feição,

discursos inflamados

 

Esmagarei um pássaro

contra minhas mãos duras

Cantarei como um bardo

falsas canções de amor

 

Tomarei vitaminas

maquiarei rugas, marcas

vida desenxabida

 

lenço sujo a torcer

Sujarei camas vazias

 

Traindo a mim mesmo.

 

 

AMÉRICA

 

É preciso amar rapidamente

ler todos os livros interessantes

pintar os quadros com urgência

transformar toda farinha em pão

registrar todos os sentimentos

 

antes que as cabeças sejam cortadas.

 

 

 

 Extraídos de CAOS PORTATIL – POESÍA CONTEMPORÁNEA DEL BRASIL – Edición bilíngüe.  Selección de Camila do Valle y Cecilia Pavón.  Traducción de Cecília Pavón.  México: Ediciones El Billar de Lucreciak, 2007.

 

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TEXTOS EN ESPAÑOL

Traducción de Magaly Bátory

 

 

CONSTRUCCIÓN

 

Rompe la mañana

gongo

piedra en lo invisible

Irrumpe drástico

en las suites inacabadas

Mágico, interrumpe la luz

Estremeciendo en ondas la cuadra

Rompe aire resecado, lacre

Transforma espacio vacío en habitable

sombra

 

 

SI ALLÁ EN EL SOL...

 

Echada en una rueda blanda de luz,

voy a tocar la lira perdida de los dioses.

No me venga a decir que es sueño, mero engaño,

Porque la tierra subió hasta la cima blanca,

ya se entrañó en las nubes, no para de crecer.

 

Si allá en el sol me hago

Allá, me rindo, si soy

 

========================================================

 

CARPE DIEM

 

Ahorraré dinero

Compraré ropa cara

Comeré camaron

Romperé mis dientes

Mentiré una que otra vez

Golpearé por placer

Seré infiel en sábanas blancas

 

Aceptaré comisiones

Comeré caviar

Ganaré billetes verdes

juegos, dados rojos

Pagaré por vestidos

cada vez mas vacíos

 

Cuantitativamente

acumularé arrobas

engulliré peces frágiles

con sereno aspecto,

discursos inflamados

 

Oprimiré un pájaro

contra mis manos duras

Cantaré como un bardo

falsas canciones de amor

 

Tomaré vitaminas

maquillaré arrugas, marcas

vida insipida

 

pañuelo sucio para retorcer

Ensuciaré camas vacías

 

Traicionándome a mi misma.

 

AMÉRICA

 

Hay que amar rapidamente

leer todos los libros interesantes

pintar los cuadros con urgencia

transformar toda la harina en pan

registrar todos los sentimientos

 

antes de que las cabezas sean cortadas.

 

 

 Extraídos de CAOS PORTATIL – POESÍA CONTEMPORÁNEA DEL BRASIL – Edición bilíngüe.  Selección de Camila do Valle y Cecilia Pavón.  Traducción de Cecília Pavón.  México: Ediciones El Billar de Lucreciak, 2007.

 

 

Página publicada em novembro de 2007 , ampliada e republicada em abril de 2009.

 

 

 

 



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