Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MANUEL JESUS TABORGA

 

Magdalena, Beni, Bolivia, 1939).- Poeta y filósofo.

Estudió filosofía y letras en la UMSA de La Paz y se especializó en París, Francia. Docente universitario.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BEDEGRAL, YolandaAntología de la poesia boliviana.  Cochabamba: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  625 p.  13 x 19 cm.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

        

         BENI

Beni mío,
y de  todos los hombres
que luchan por los frutos y el camino,
cómo sigues por la fronda y la cachuela
con murmullo de palabra y golondrina.

..................................................................

Surcos de agua
era en el primer tiempo el árbol,
las sombras lo envolvían
y palpitaba de amor la serenata umbría.
Después fue látigo, puñal  y hambre
de esterlinas y vendimias,
del patrón nauseabundo que llegó sediento
de lujuria, de vicios, de sangre en maldiciones.
La patria estaba en el Beni,
en la mitad del fuego, de la masa,
y del golpe, de la herida,
la patria era mi madre y el obrero explotado
que dormía, en un rincón de ratas muertas.

...................................................................

Sangre dura de los indios que aspiraban
la leche del trillaje.
Sangre abierta de raíces en la tierra
por la savia de las horas,
vas siguiendo el océano y el grito.

..................................................................

¡Oh, Beni, fuiste árbol, piedra y hueso roto
que nadie se miraba en tus orillas!

.................................................................

¡Pueblo mío, levanta  tus palavras
hasta tocar la plenitud del grito!

Beni verde donde el camba en su leyenda
lleva su alforja de cansancio en muvhas lunas,
y la mujer recoge en su destino
un clavel y una lágrima de madre.

El jaguar, el león y la gacela
ausculta  en sus ojos y sus ansias
un perfil de pampa en lejanía,
un aroma de castaña o  de vainilla,
y pregonan en sus  lomos la caricia
de la vida que vibra en la distancia.

Cuando el alba
tiñe de gallos al tordo, los grillos, los tajibos,
y el caimán redondea las arenas
con su larga  caricia de horizonte,
bulle el carretón  en la ribera
de la tierra prometida,
arrastrando el aroma de la vida
que ha de cantar con la risa de las aguas.

.................................................................

La patria la hemos hecho todos
con sabor  de valle, selva y pampa.

Resucitas cada hora
en el limo y las raices,
porque nunca la muerte cogió tu vientre
contra el polvo o las cenizas.

Renaces cada día
porque  todos los pueblos de la tierra
contigo están cantando
la canción de las vidas.

El hombre desde entonces
ya no es piedra sino sangre;
ya no es arco sino surco;
ya no es luna sino puño;
ya no es selva sino hombre!

Estoy cerca de tí
como está cerca el hombre del racimo;
ya no cantas con la voz nocturna de la tórtola;
ahora cantas, gritas, golpeas y avanzas
porque tu nombre va ganando el horizonte.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

       BENI

Beni meu,
e de  todos os homens
que lutam pelos frutos e o caminho,
como segues pela fronde e o esconderijo
com murmúrio de palavra e andorinha.

..................................................................

Sulcos de água
era no primeiro tempo a árvore,
as sombras o envolviam
e palpitava de amor a serenata sombria.
Despois foi látego, punhal  e fome
de esterlinas e colheitas,
do patrão nauseabundo que chegou sedento
de luxúria, de vícios, de sangue em maldições.
A pátria estava em Beni,
na metade do fogo, da massa,
e do golpe, da ferida,
a pátria era minha mãe e operário explorado
que dormia, em um rincão de ratos mortos.

...................................................................

Sangue duro dos índios que desejavam
o leite da trilhagem.
Sangue aberto de raízes na terra
pela seiva das horas,
vais seguindo o oceano e o grito.

..................................................................

Oh, Beni, foste árvore, pedra e osso roto
que ninguém se mirava em tuas margens!

.................................................................

Povo meu, levanta  tuas palavras
até tocar a plenitude do grito!

Beni verde onde a camba em sua lenda
leva sua alforje de cansaço em muitas luas,
e a mulher recolhe em seu destino
um cravo e uma lágrima de mãe.

O jaguar, o leão e a gazela
auscultam  em seus olhos e suas ânsias
um perfil de pampa na distância,
um aroma de castanha ou de baunilha,
e pregam em seus lombos a carícia
da vida que vibra na distância.

Quando a alvorada
tinge de galos o tordo, os grilos, os tajibos,
ou o jacaré circula pela areia
com sua longa carícia de horizonte,
bole a carreta na ribeira
da terra prometida,
arrastando o aroma da vida
que há de cantar com o sorriso das águas.

.................................................................

A pátria que todos nós fizemos
com sabor  de vale, selva e pampa.

Ressuscitas  cada hora
no limbo e raízes,
porque nunca a morte colheu teu ventre
contra o pó ou as cinzas.

Renasces a  cada día
porque  todos os povos da tierra
contigo estão cantando
a canção das vidas.

O homem desde então
já não é pedra senão sangue;
já não é arco senão sulco;
já não é lua senão punho;
já não é selva senão homem!

Estou perto de ti
como está perto o homem do cacho;
já não cantas com a voz noturna da rolinha;
agora cantas, gritas, golpeias y avanças
porque teu nome vai ganhando o horizonte.

 

Página publicada em junho de 2019

 

 

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar