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Foto:  http://cffbolivia.blogspot.com.br/2010/12/hugo-murillo-benich.html

HUGO MURILLO BENICH


Pionero, escritor de Ciencia Ficción y Narrativa Fantástica, nació en Oruro, Bolívia, em 1941. . Él es Ingeniero, artista plástico, poeta y escritor.  Catedrático de Matemáticas en la Universidad Mayor de San Andrés. La Paz. Catedrático de Matemáticas en la Universidad Técnica de Oruro.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MURILLO BENICH, Hugo.  Cánticos ímpios.   Santa Cruz, Bolívia: Fondo Editorial Gobierno Municipal Santa Cruz de la Sierra, 1996.  90 p.  14x21 cm.   “Prêmio Municipal de Poesía 1996”

 

 

          AMORES

          1

          Nosotros fuimos dos nubes.
          Solitarias palomas nos atravesaban.
          Dos nubes blances e inmateriales
          Con las sombras dentro de la luz
          Con la luz fuera de nosotros.
          Y la luz y la sombra reunidas
          Formaron torbellinos en el éter.
          Los pétalos de las rosas volaron al cenit
          Como suspiros de amor.
          Junto con los pétalos subimos nosotros.
          Dos nubes que se amaban
          Derramando perlas opalinas.
          Entonces el vértigo era el amor
          Y el amor era el torbellino
          Y el néctar.

 

          5

          Como dos esmeraldas rutilantes,
          Metálicos y verdes son sus ojos.
          Cuando en ellos me miro,
          Yo adivino sus deseos
          Y sin hesitar hundo
          Has lo más profundo de su alma
          La pasión que por él mi alma siente.
          Em cambio el color
          Y el destello
          De mis ojos ocultan casi todo
          Loq eu yo siento.
          Estol e exaspera
           Y le incita a menudo a burlarse
          De nuestras lujuriosas vehemencias.
          Pero esto no tiene importância,
          Porque yo — él mismo lo afirma —
          Soy el único que consegue hacerle
          Sonreír y sollozar
          Sin causa alguna.

 

          25

          Estampó la silhueta de esfinge.
          Fui la sedienta brisa
          Que um beso
          Le dio en su espalda
          Y em su cuello.
          Fui el deseo,
          Y ella el bochorno de la tarde
          Creyó que la abrasaba.
          Fui sudor,
          Melancólico recuerdo
          De um sol de invierno,
          Llamarada,
          Suspiro infinito
          Y desmayo...
           ¡Que inútil, procaz y tonto juego!
          Al empíreo volví luego de esto,
          Convencido al fin de que no puede
          Haber nada mejor que solazarse
          Com el son de letárgicas salmodias
          Y la contemplación del universo
          Sumido en  los fulgores
          De un voraz incêndio.
   

SENSACIONES 

I

El teléfono ha dado un alarido
De lo seo las campanas han doblado,
El viento ha silbado en el monte,
Han llegado unos gritos y ladridos
Por el eco de un trueno realizados.
Mas la auténtica furia del sonido,
El enorme poder que nos destruye,
Aquí está,
¡Aquí está!
Atrapado para siempre
En un inmenso féretro de jade.
Y yo soy el guardián
Del prisionero corazón
Que soberbio se dilata
Y se contrae
Al ritmo del humano sentir.
Pues no hay otro que se deje
Atravesar el pecho
Con la pica de roble
Que del féretro emerge,
Y pueda al mismo tiempo oír las notas
Horrendas de sus trompas colosales…
Mientras así se alarga mi discurso,
El viento ha traído en sus alas
un gemido
De causa inexplicable .
Quisiera levantarme y,
Dejando este atrio,
Caminar hacia el Este,
Hacia el sitio de donde viene el llanto,
Pero esto para mí es imposible,
Pues yo soy el guardián del catafalco.

 

6
Una noche rasgada por lejanos
Truenos y rayos cárdenos,
El ojo ciclópeo de los cielos
Vuelto estaba
Hacia el húmedo hueco
De la tierra.
Así pude observar des mi celda
De alabastro y marfil
Unos ciclones
Que se llevaban casas e iglesias,
Árboles, pesadillas e insomnios.

      

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda

 

AMORES

1

Nós éramos duas nuvens.
Pombas solitárias nos atravessaram.
Com as sombras dentro da luz
Com a luz fora de nós.
E a luz e a sombra reunidas
Formavam tormenta no éter.
As pétalas de rosas voaram ao zênite.
Como suspiros de amor.
Junto às pétalas nós subimos.
Duas nuvens que se amavam
Derramando pérola opalinas.
Então a vertigem era o amor
E o amor era a tormenta
E o néctar.


5

Como duas esmeraldas rutilantes,
metálicos e verdes são deus olhos.
Quando me miro neles,
Eu adivinho seus desejos
E sem hesitar penetro
Até o mais profundo de sua alma
A paixão que ele minh´alma sente
No entanto a cor
E a centelha
De meus olhos ocultam quase tudo
O que sinto.
Isto o desespera
E incita muitas vezes a burlar-se
De nossas luxuriosas veemências
Mas isto não é importante,
Porque eu — ele mesmo afirma —
Sou o único que consegue fazê-lo
Sorrir e soluçar
Sem nenhuma razão.

 

25

Estampou sua silhueta de esfinge.
Que um beijo
Deu em sua espalda
E em seu pescoço.
Eu era o desejo.
E ela o mormaço da tarde
Acreditou que a abrasava.
Fui suor,
Melancólica lembrança

De um sol de inverno,
Labareda,
Suspiro infinito
E desmaio...
Que inútil, imprudente e tonto jogo!
Voltei ao empíreo log depois,
Convencido afinal de que não pode
Haver nada melhor que confortar-se
Com o som de letárgicas salmodias
E a contemplação do universo
Submetido aos fulgores
De um voraz incêndio.

SENSACIONES

 

1
O telefone fez um alarido,
Da sé os sinos tocaram,
O vento silvou no monte,
Chegaram uns gritos e ladridos
pelo eco de um trovão realizados
Mas a autêntica fúria do som,
O enorme poder que nos destrói
Aqui está.
Aqui está!
Retido para sempre
Em um imenso féretro de jade.
E eu sou o guardião
Do prisioneiro coração
Que soberbo se dilata
E se contrai
No ritmo do humano sentir
Pois não existe outro que deixe
atravessar o peito
Com a ponta do carvalho
Que do féretro emerge.
E fica ao mesmo tempo a ouvir as notas
Horrendas de suas trompas colossais...
Enquanto assim se amplia o discurso,
O vento trouxe suas asas
Um gemido
De causa inexplicável.
Quisera levantar-me e,
Deixando este átrio,
Caminhar para o Leste,
Até o lugar de onde vem o pranto.
Mas isto para mim é impossível
Pois eu sou o guardião do cadafalso.

.
6
Uma noite rasgada por distantes
Trovões e raios castanhos.
O olho ciclópico dos céus
De volta estava
Até o úmido oco
Da terra.
Assim pude observar desde a cela
De alabastro e marfim
Uns ciclones
Que carregavam casas e igrejas,
Árvores, pesadelos e insônio.

 

*

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Página ampliada e republicada em janeiro de 2022.

 


Página publicada em junho de 2016

 

 

 
 
 
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