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NATALIA MONSEGUR


Natalia Monsegur Borensztejn nació en 1983 en Barcelona, España. Hija de argentinos, en 1992 volvieron a la Argentina y desde entonces vive allá.

Licenciada y profesora en letras por las Universidad de Buenos Aires, actualmente se dedica a la promoción de la lectura dentro del marco de un proyecto de la Biblioteca del Congreso de la Nación.

Asiste a talleres literarios y de guión cinematográfico. Casa de Viaje es su primer libro.

 


TEXTOS EN ESPAÑOL   /   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

De
Natalia Monsegur
CASA DE VIAJE
Buenos Aires: Viajera Editorial, 2010.
64 p.  OSBN  978-987-26325-0-2

 

es abril o mayo
llueve
te das tanto a esta ciudad
que parece extraño
que exista otra

Buenos Aires/ la opción de verte ir de tener que viajar para encontrarte
cada año algunos volver a verte ir como las flores que florecen y después
se pudren es la historia fundacional tenernos lejos.

é abril ou maio
chove
te das tanto a esta cidade
que resulta estranho
que exista outra

Buenos Aires/ a opção de te ver ir de ter que viajar para encontrar-te
cada ano alguns reencontrar-te ir como as flores que florescem e depois
apodrecem é a história fundacional termo-nos longe.

 

se respira aire de gaviotas
aún siendo aves domésticas
el ruido es simplemente
distinto
desde un lado al otro
kilos de sal
pueden traer mala suerte
no ver es no querer nadar
ponerse al revés incluso
mostrar sin lugar
a la duda
(sin duda no hay
comprensión)

desde el agua se aleja la orilla
una línea de infinitos
entre punto y punto
entre las olas se vuelve a perder
todo lo necesario
para que nunca más aparezca
el sueño en las olas
las pesadillas
no volver a hundirse
en ningún otro
accidente

Buenos Aires/ algunos años fueron eterno veranos emigrábamos del
invierno europeo y volábamos a buenos aires donde había gente nuestra de
sangre de acá para allá viendo a éste aquél pisando nuevas nacionalidades
residencia para poder quedarnos en el algún lugar.

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respira-se o ar de gaivotas
mesmo sendo aves domésticas
o ruído é simplesmente
diferente
de um a outro lado
quilos de sal
podem trazer mau augúrio
não ver é não querer nadar
virar pelo avesso inclusive
mostrar sem lugar
à dúvida
(sem dúvida não há
entendimento)

da água se distancia a margem
uma linha de infinitos
entre ponto e ponto
entre as ondas volta a perder-se
todo o necessário
para que nunca mais apareça
o sonho nas ondas
os pesadelos
não afundar outra vez
em nenhum outro
acidente


Buenos Aires/alguns anos foram eternos verões emigrávamos do
inverno europeu e voávamos a buenos aires onde havia gente nossa
de sangue de cá pra lá vendo este aquele pisando novas nacionalidades
residência para poder ficarmos em algum lugar.

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despegar de um território desconocido
acercarse a outro
despacio
no queriendo tal cosa
y sin embargo volviendo
a caer
hay lugares donde el deseo es tan grande
que parece esencial
y casi peligroso
no ir
o no irse
es del color de una hoja volando
más rápido que el tiempo

estamos a veces repletos
y casi tan vacíos como antes
inundación de nubes
lluvia dentro del fuego de la tormenta
el ojo del huracán no duerme
no se cierra ni sueña
se calma con el tiempo
con el cambio de corriente
destruyendo antes

bajo pasión
es imposible abrir
ni cerrar

Buenos Aires/ cuando eras cárcel. Respirá que ya no.

 

deslocar-se de um território desconhecido
aproximar-se de outro
devagar
não querendo tal coisa
e no entanto voltando
a cair
há lugares onde o desejo é tão grande
que parece essencial
e quase perigoso
não ir
ou não ir-se
é da cor de uma folha voando
mais rápida que o tempo

às vezes estamos repletos
e quase tão vazios como antes
inundação de nuvens
chuva metida no fogo da tormenta
o olho do furacão não dorme
não se fecha bem sonha
acalma-se com o tempo
com a mudança de corrente
destruindo antes

sob pressão
é impossível abrir
ou fechar

 

Buenos Aires/ quando eras um cárcere. Respira que já não.

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miden el minuto
con las yemas
nada se entiende sin
convención
el aire
qué llega al pulmón
cerca
¿quién está?
hay lugar
ocupado
siempre
 ¿cuándo para?


Variable X/ quitan espacios inventamos nuevos te doy la espalda quitan
espacios encierran entre el barro y la vida diferente quitan espacios se cría.
un mundo.


medem o minuto
com as gemas
nada se entende sem
convenção
o ar
o que vai ao pulmão?
perto
quem está?
há lugar
ocupado
sempre
quando pára?

 

Variável X / eliminam espaços inventamos novos viro de costa eliminam
espaços encerram entre o barro e a vida diferente eliminam espaços
cria-se um mundo.

 

Página publicada em fevereiro de 2011


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